sexta-feira, 26 de março de 2021

DO HOMEM DAS CAVERNAS AO VIRTUAL - IV

 

acesse o vídeo

Olá pessoal.

Nossas semanas transcorrem e cá estou novamente. Para quem não me conhece, meu nome é Inajá e faço para da equipe de professores Rasc, no polo São Carlos.

Bom aos poucos venho demonstrando, em breves falas, os benefícios, os propósitos e a importância da leitura em nossa vida.

Aliás, muitas vezes me sinto muito sozinha, como disse professora Ana Maria, ao chamar atenção para si, quanto a participação de vocês. Faço o mesmo, pois minhas gravações são solitárias em meu espaço de trabalho, mas, sei que as postagens em fios cibernéticos percorrem espaços inimagináveis. Pensem e me deem sinais. Comentem. Façam suas reflexões. Façam seus apartes.

Outra temática que julguei interessante este comentário, foi a indicação do livro Malala quer ir à escola, pela equipe Rasc, ante uma das postagens deste estudo que já alcança o quarto capítulo, por sinal ótimo tema para nossos dias em que nos encontramos distante de nossas salas de aulas presenciais. No caso de Malala, ela simplesmente era impedida de frequentar escola, pelo fato de ser mulher e sua cultura proíbe essa prática, ou proibia a partir dela. Outro ponto que devemos pensar e repensar em dias atuais, pois que, se não temos as tais salas presenciais, as virtuais podem alavancar o futuro que nos descortina horizonte tecnológico infinito. A partir desse breve aparte, deixo aqui interrogações para vocês tecerem suas próprias observações.

Bom, retomemos. Agora, se falamos também da invenção da imprensa, em 1450, porque não nos distanciarmos um pouco mais e voltarmos ao homem primitivo. O que ele deixou para nós.

Trago duas imagens distintas: numa homens curiosos e inventivos batem pedras e delas obtém o fogo, gerador de energia. Noutra imagem, mãos delicadas tocam fios cibernéticos invisíveis. O que os dois tem em particular. Bom eu imagino que a engenhosidade: os dois almejam marcar o momento, deixar sua marca, executar sua obra – aliás é nossa indicação de leitura para esta semana.

Imagino que a criatividade, inerente ao ser humano, sempre colocou ditou ao homem a necessidade de registrar sua passagem nesta terra.

Percebam que as pinturas em cavernas demonstram que o tempo não consumiu o registro. Que a criatividade e a engenhosidade permitiram que hoje pudéssemos estar a resgatar esses fatos para ilustrar nosso tema leitura.

Outro fator de suma importância é que temos de encarar a leitura como lei, pois que, em qualquer área do saber temos de colocá-la em prática.

Percebam então que do homem primitivo, com suas pinturas rupestres, aos e-books da atualidade, embora tempo significativo foi necessário para que tudo isso nos alcançasse, aliás, milhares de anos, em dias atuais o avanço se faz de maneira acelerada ao ponto de perguntarmos – onde iremos parar?

Assim, percebam que o conhecimento que não muito distante de nós demandava tempo significativo, cinquenta, cem, duzentos, trezentos anos, hoje dormimos com um celular em mãos e acordamos com outro. O conhecimento se tornou muito mais dinâmico, as informações requerem de nós atenção cada vez mais sutil.

As oportunidades tem de ser percebidas e requeridas ante nosso preparo para alcança-las. Recentemente a Rasc fez muitas contratações e, sem dúvida, muitos jovens se apresentaram, mas permaneceram aqueles que cumpriram as prerrogativas consideradas adequadas para o exercício de aprendizagem. Parabéns aos que se apresentaram e aos que foram selecionados.

Pois saibam que, segundo a indicação de leitura para este vídeo, o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella nos diz que “para ir da oportunidade ao êxito preciso enfrentar os medos e mudanças, romper com o mesmo e ter a capacidade de se antecipar”. Sem dúvida, incerteza, medo, mudança, sair do lugar comum, ansiar por novos ares, perspectivas de alargar horizonte permanecem dentro de cada um de nós desde o mais remoto ser primitivo, ao homem cibernético em nossa modernidade. Contudo, o que imagino deva imperar para que a posteridade possa nos reconhecer é que nosso trabalho tem de falar de nós e por nós, porque:  “todas as vezes que aquilo que você faz não permite que você se reconheça, seu trabalho se torna estranho a você”.

Por que afinal, como vimos nesse breve encontro, qual foi a obra deixada por nossos ancestrais primitivos e qual a obra que iremos deixar à nossa posteridade.

Que a leitura se torne lei para todos nós. Até mais.

 


Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...