sexta-feira, 18 de setembro de 2020

PERDÃO

 texto de Inajá Martins de Almeida

Olá jovens. Vocês já se acostumaram com a voz que chega à sua sala de estudos? Espero que sim e peço perdão, pois que ainda teremos alguma jornada a cumprir. Portanto, vamos buscar o melhor que a situação possa nos oferecer e seguir avante sem mágoas nem rancores para adentrarmos ao tema desta semana - perdão.

O que me dizem? Vamos encarar juntos?

Imagino que alguns questionamentos, irão nos encontrar e mexer com nossas atitudes. Compor este áudio/texto valeram-me boas reflexões. Almejo esse despertar em vocês também.

A matéria nos propõe parâmetros, pistas, que norteiam a questão. Vamos segui-las.

A etimologia da palavra remete ao latim perdonare como ação de perdoar. Movimento esse que parte de alguém para outrem, ou até de si para consigo – porque o saber perdoar-se por atitudes e atos, muitas vezes impensados, é imperativo também.

Reconhecer o ato do perdão, tem significado relevante para sua prática, porque perdão também é um ato de inteligência, uma vez que a mágoa, o ódio, o rancor faz muito mais mal a quem o sente do que por quem se sente. O que me dizem sobre isso?

Lembram a imagem do dedo acusador... Pois então, enquanto um aponta para nosso alvo, eis que três se voltam para nós. E o que dizer de um que aponta para o alto. Não seria essa a oportunidade de observarmos toda a questão de maneira singular?

Afinal, quantas vezes devemos perdoar aquele que nos feriu. Seria por acaso sete vezes, ou setenta vezes sete. Interessante não é mesmo?

Bom, eis que a matéria salienta 4 verdades sobre o perdão. Vejamos:

Primeiro que o perdão não é simplesmente uma escolha, porque como já o dissemos, o não perdoar faz muito mal a quem não o exercita.

Já imaginaram carregar um fardo pesado por toda uma existência, pelo simples fato da não liberação do perdão alguém que por ventura tenha nos ofendido, nos magoado, ou coisa e tal? Então pensemos nisso.

Em segundo lugar o perdão não é um sentimento e sim uma decisão. Valer-se da própria vontade para exercer o perdão, é quase que impossível, mas necessária.

A terceira verdade diz que não devemos usar de hipocrisia, de falsidade para com o perdão, mas da vontade plena, sincera, porque da mesma forma que perdoamos seremos perdoados, não é o que nos foi ensinado?

Por fim, a quarta verdade nos alerta que perdoar não é um ato de esquecimento, de amnésia, mas sim uma atitude de não se ferir quando a lembrança de situação desagradável vier à memória.

Outra questão interessante que a matéria nos propõe, é a dinâmica de pegarmos em nossas mãos uma bolinha e tentarmos bater palmas, sem a soltar. Seria fácil fazermos isso? Com certeza não, porque a bolinha estaria atrapalhando.

Vocês podem então me questionar, mas o que tem a ver a bolinha com o perdão? Pois então!

Se insistirmos em não soltarmos a bolinha, que aqui representa a liberação do perdão, poderemos passar uma existência adoecendo, remoendo mágoas e ressentimentos, perdendo a oportunidade de desfrutar de uma vida plena de satisfação, de paz interior, porque nosso maior patrimônio é a consciência tranquila, diz um sábio homem.

Fico por aqui. Até mais. 

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(530 palavras – tempo 5:09 - 04/09/2020)


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Este foi um ensaio descartado para edição em audio mas que ficará registrado neste blog


Olá jovens. Vocês já se acostumaram com a voz que chega à sua sala de estudo? Espero que sim e peço perdão, pois que ainda teremos alguma jornada a cumprir. Portanto, vamos buscar o melhor que a situação possa nos oferecer e seguir avante sem mágoas, nem rancores para adentrarmos ao tema desta semana - perdão. O que me dizem? Vamos encarar juntos?

Imagino que alguns questionamentos, irão nos encontrar e mexer com nossas atitudes. Compor este áudio/texto valeram-me boas reflexões. Almejo esse despertar em vocês também.

A matéria nos propõe pistas, parâmetros que norteiam a questão. Vamos segui-las.

A etimologia da palavra remete ao latim perdonare como ação de perdoar. Movimento esse que parte de alguém para outrem, ou até de si para consigo – porque o saber perdoar-se por atitudes e atos, muitas vezes impensados, é imperativo.

Reconhecer o ato do perdão, tem significado relevante para sua prática, porque perdão também é um ato de inteligência, uma vez que a mágoa, o ódio, o rancor faz muito mais mal a quem o sente do que por quem se sente. O que dizem sobre isso?

A matéria salienta 4 verdades sobre o perdão. Vejamos:

Primeiro que o perdão não é simplesmente uma escolha, porque como já o dissemos, o não perdoar faz muito mal a quem não o exercita. Já imaginaram carregar um fardo pesado por toda uma existência, pelo simples fato da não liberação do perdão alguém que por ventura tenha nos ofendido, nos magoado, ou coisa e tal? Então pensemos nisso.

Em segundo lugar o perdão não é um sentimento e sim uma decisão. Valer-se da própria vontade para exercer o perdão, é quase que impossível.

A terceira verdade diz que não devemos usar de hipocrisia, de falsidade para com o perdão, mas da vontade plena, sincera, porque da mesma forma que perdoamos seremos perdoados, não é o que nos foi ensinado?

Por fim, a quarta verdade nos alerta que perdoar não é um ato de esquecimento, de amnésia, mas sim uma atitude de não se ferir quando a lembrança de situação desagradável vier à memória.

Será que paramos para pensar sobre a importância do perdão e da oração para com aquele que nos ofendeu?

Será que seríamos capazes de orar por nossos desafetos?

Será que o perdão se inicia quando a mágoa se transforma em oração, conforme nos escreve um pensador? Vamos pensar com muita atenção nisso.

Ademais

Será que nossas orações poderão ser atendidas se antes não buscarmos nos reconciliar com nossos supostos inimigos?

Será que nossas ofertas poderão ser recebidas antes que a reconciliação seja tratada?

Inclusive outro ponto de vista nos impõe refletir atitudes em que uma ação gera reação entre pessoas.

Quem ofendeu ou foi ofendido? Onde foi gerado o mal que nos acometeu?

Bom agora pressuponho que deu um nó na cabeça.

Como podemos encontrar o fio da meada?

Quanto questionamento uma palavra pode gerar não é mesmo?

Questão filosófica, dirão alguns, religiosa, outros, eu contudo proponho sairmos um pouco da nossa zona de conforto e recorrermos ao nosso caderno de anotações a tanto impasse.

Outra cena quero apresentar, antes da minha fala final

“Pai, perdoa porque não sabem o que fazem”.  Estas palavras foram ditas em quais circunstâncias, e por quem? Sabem me dizer? Temos noção desse significado?

Bom, muitos me dirão, mas eu não acredito em nada disso...

Sim questão de escolha, pois também podemos passar uma existência adoecendo, remoendo mágoas e ressentimentos, perdendo a oportunidade de desfrutar de uma vida plena de satisfação, de paz interior, porque nosso maior patrimônio é a consciência tranquila, diz um sábio homem.

Fico por aqui. Até mais. (608 palavras tempo 5:40)

 

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