Com este título, encabeçamos esboço sobre a proposta da atividade em 22 de março de 2013.
A sexta-feira chuvosa e fria convidava um trabalho diferenciado. Aula extra. Dia atípico. Jovens ávidos por novidades. Eis que surge a proposta.
Os professores trazem revistas à sala. Os grupos são divididos. Temas levantados.
- A decisão numa fração de segundo
- Inveja
- Como fazer seu currículo valer a pena
- Sucesso a paixão faz a diferença
Ótimas apresentações. Este espaço registra.
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1) A DECISÃO NUMA FRAÇÃO DE SEGUNDOS
- texto de Oscar Motomura (Revista Você S:A, edição 62, agosto 2003 , páginas 68 à 75)
- equipe: Caroline de Souza Ribeiro, Hícaro Felipe Parolo Machado e Nathalia dos Santos
- equipe recompõe o texto
- apresentação: Hícaro
- mediadora: Inajá Martins de Almeida
"Muitos descobrem que alcançaram um sucesso efêmero,
instável, e não sabem o que vem agora,
depois de tanto trabalho" - Oscar Motomura
"Quando o propósito é claro e nobre,confie na intuição. A escolha será rápida e certeira.
Muitas incertezas em relação ao futuro. Uma forma de insatisfação vaga, difícil de definir. Tudo parece estar indo bem, mas surge a sensação de que falta alguma coisa. Muitos descobrem que alcançaram um sucesso efêmero, instável e não sabem o que vem agora, depois de tanto trabalho.
Estou bem, mas...
Em nossa vida temos vários momentos onde precisamos fazer escolhas. Estas irão nos guiar por todos os momentos e nos "assombrarão" pelas consequências que elas acarretarão.
O algo errado seria alcançar o topo da carreira e, ao chegar lá, sentir-se impotente para resolver as coisas do seu jeito. O algo errado mais sutil seria, porém, aquilo que nosso inconsciente está captando: a sensação de estar preso num grande fogo que nos impede de viver com alta qualidade interna, sem estresse, sem ansiedades, sem medos, sem culpas. Inteiros em tudo o que fazemos".
Comentários mediadora:
A equipe atem-se ao texto e traz impressões através da mensagem redigida e lida pelo representante masculino e faz com que interesse seja despertado nas demais equipes, quando comentários são acrescentados; pontos em abertos à serem repensados. A corrida para o "bolo de chocolate", muito bem lembrado.
2) INVEJA
- texto de Otávio Rodrigues (Revista Você S:A, edição 27, setembro de 2000, páginas 30 à 37)
- equipe: Gleice Tavares de Lira, Mariana Dourado, Nathalia Triques
- equipe recompõe o texto
- apresentação: Mariana
- mediadora: Inajá Martins de Almeida
"Em vez de destruí-lo, ela pode ajudá-lo a crescer.
Aprenda a lidar de de maneira produtiva
com esse sentimento, que é comum a todos
os seres humanos" - Otávio Rodrigues
Primeiramente é preciso lembrar que inveja é um assunto que gera muita polêmica e pode ser considerado como algo normal do ser humano, pois todos querem ser o melhor naquilo que fazem.
Quando vemos os outros com ambição, naquilo que invejamos, querendo ou não, é normal sentirmos inveja.
O texto aborda o assunto de forma crítica, visando que a inveja seja ela boa ou ruim, na maioria das vezes, manifesta-se sem ao menos notarmos sua presença.
A inveja, muitas vezes acaba prejudicando a própria pessoa invejosa, ao invés da invejada, pois a pessoa fica mais preocupada com o sucesso do outro esquecendo-se do próprio.
No Brasil e no mundo, a inveja percorre todos os ambientes, principalmente no profissional. No banco onde trabalhamos, lidamos muito com isso.
No entanto, devemos saber lidar com a inveja alheia e como também em não invejar os outros, pois pode acabar nos prejudicando bastante.
Podemos concluir que a inveja é algo sério e cotidiano, porém, temos que usar nossas armas para nos defendermos e atacarmos. Todos querem nos ver bem, mas nunca melhor do que eles.
Comentário mediadora:
Na década de 1970, pela primeira vez tomei ciência do tema, através de artigo em que Patrícia Tomei, especialista em inveja, preparava monografia acadêmica. Não fora difícil àquela, encaminhar o assunto ao doutorado e este ao livro "Inveja nas organizações".
Bem aplicado o tema em sala de aula, nesta ocasião. A questão há que ser pensada, repensada, trabalhada, pois não há como distanciar-se da inveja. Ela ronda todos os lugares. Cada um de nós tem experiências a serem compartilhadas.
3) COMO FAZER SEU CURRÍCULO VALER OURO
- texto de Márcia Rocha (Revista Você S:A, edição 29, novembro de 2000, páginas 24 à 33)
- equipe: Ana Carolina Azevedo Roberto, Lais Pedroso dos Santos, Luana Moreira e Thamarys Miquelina Petronilo Leite
- equipe esquematiza o texto
- apresentação: Ana Carolina
- mediadora: Inajá Martins de Almeida
"Como fazer um texto objetivo, que seja atraente,
exponha o seu histórico, mostre seus resultados
e revele um pouco da sua personalidade.
Eis aqui um roteiro completo
para você chegar lá" - Márcia Rocha
O texto apresenta 25 dicas para se elaborar um currículo:
- Diga quem você é
- Como definir seu objetivo - o que pretendo dentro da empresa
- Não seja franco-atirador - em que área deseja atuar. Não jogar em todas as posições.
- Não embrulhe para presente - desnecessário capas, pastas etc. Envelopes só se for enviar via correio
- Tamanho não é documento - seja breve. Escreva o essencial e funcional
- O seu tipo ideal - aqui é a letra comercial (arial, times new roman, courier)
- Fale do que é capaz - resuma aptidões profissionais
- Por onde você passou - empresas de relevância em ordem cronológica, a experiência adquirida. Dados relevantes apenas
- Um currículo só não basta - cada empresa tem um perfil. Você deverá atentar para isso
- Seu diploma tem grife - além da formação profissional, formação acadêmica é muito importante na contratação. Atenha-se sempre aos cursos mais recentes em primeiro lugar.
- Nada de cursos relâmpagos - seminários, palestras, etc.
- Qual é a sua língua - cuidado ao colocar outros idiomas, mas que não denomine
- Conte sua vida lá fora - experiências internacionais pode ser interessante, desde que se trate do lado profissional
- Muito além do trabalho - hobbies são muito bem aceitos
- Não minta jamais
- E omitir, pode - falta grave também. Dizer ter formação acadêmica, quando apenas cursos pouco tempo
- Você quer mudar de área - interessante, todavia é preciso se preparar para a mudança
- Às vezes, em inglês também - quando a empresa é estrangeira, aconselha-se uma via no idioma oficial da empresa
- Apresente-se ao seu chefe - interessante, mas para cada empresa a que se destina, há uma linguagem a ser pensada.
- Use palavras-chave - "Candidatar-se a uma vaga é exatamente como vender um produto" (Robert Wong). Português correto. Verbos no infinitivo: organizar, motivar, acrescentar, agregar, etc.
- Não fale sobre salário
- É brega mandar uma foto
- Por correio ou por e-mail - é a empresa que determina. Em caso de dúvida avise pelo e-mail que está enviando o currículo através do correio - aconselha
- Atualizar é preciso - mantenha as informações sempre atualizadas
- Faça um diário profissional - experiências profissionais devem ser anotadas com frequência.
Comentários da mediadora:
Quanto a apresentação de Ana Carolina, a postura foi a tônica. Segura, interessada, vibrante, conseguiu em poucas palavras dar conta do texto complexo em si. Questões pairaram e deixaram pontos a serem pensados quando o momento se apresentar. Ainda aprendizes, mas com vistas aos empregos futuros. Ótima escolha do tema. Abordagem apropriada.
4) SUCESSO A PAIXÃO FAZ A DIFERENÇA
- texto de Maria Tereza Gomes (Revista Você S:A, edição 50, agosto de 2002, páginas 43 à 51)
- equipe: Kelvin Jensen Ramos dos Santos, Tainã Pereira de Souza, Tarik Batista de Oliveira e Victor Matheus dos Santos
- equipe aborda ideas sobre o texto
- apresentação: Tarik
- mediadora: Inajá Martins de Almeida
"O verdadeiro segredo de uma vida bem-sucedida
é descobrir qual é o destino de uma pessoa
e então cumpri-lo." - Henri Ford (fundador a Ford)
"Encontre alguma coisa que você adore fazer e você
jamais trabalhará de novo" - George Fraser, escritor
"A felicidade não é uma coisa que se adquire,
mas algo que se faz" - Marcelene Cox
Através da leitura do texto escolhido, o grupo optou por prioridades. Tentar mesclar uma carreira de sucesso e dinheiro, com uma profissão que ao mesmo tempo agrade, mas que também tenha retorno financeiro adequado.
O próprio texto aborda que "quem trabalha no que gosta tem 50 vezes mais chances de ficar milionário". É o dilema de todos. Afinal "devemos investir nosso tempo nossa capacidade para ganhar dinheiro ou para ser feliz?"
Comentário mediadora:
Tema polêmico, gerou controvérsias entre os grupos. Ganhar a vida ou fazer a vida? Um dos tópicos abordados pela matéria. Mark Albion - um dos gurus do marketing - diz que é possível fazer o que gosta e ganhar dinheiro, desde que se preparem para os tais.
De minha parte penso ser possível sim apaixonar-se pelo que se faz. Eu sou exemplo vivo quando me refiro ao estudo que fiz, a opção, a paixão e a convicção. Minha área de atuação fora a Biblioteconomia. Hoje a sala de aula me completa.
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A satisfação desta tarde fora plena. Estar aqui redigindo comentários, inserindo textos dos jovens, coletando informações adicionais dos textos me são de gosto incomensurável.
Neste momento o fator financeiro não se conta. O sucesso reflete a satisfação de uma tarde profícua de um trabalho criativo. Valores também foram agregados ao currículo desta que escreve.
Levantamos alguns tópicos tais como:
1) Qual título daríamos ao trabalho executado nesta tarde?
- Matérias para colaborar com o desenvolvimento profissional
- O futuro profissional
- Ampliando a visão profissional
- Novos horizontes
- Conciliação profissional
- Conceitos vivenciais e conceituais
- As decisões invejáveis no currículo de sucesso (* unânime escolha)
2) O que julgo ter acrescentado em meu desenvolvimento profissional a proposta deste trabalho em sala de aula?
- Interessante. Agregou conhecimento de outros profissionais e outras áreas, fora a complementação dos jovens.
3) A proposta deve ser apresentada outras vezes?
4) Pontos positivos e negativos
- A não necessidade de fotos. Embora a mediadora refutasse como imprescindível, a opinião fora acatada.
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digitação, comentários adicionais e postagem : Inajá Martins de Almeida
Um profissionalismo numa jovem adolescente, que poderia causar transtorno em muitos profissionais com longa jornada.
