sexta-feira, 18 de setembro de 2020

TRANSPARÊNCIA

                                                         Texto por Inajá Martins de Almeida




Olá jovens.

Transparência é o tema para esta semana. Vamos juntos nesta jornada?

Perceberam quanto se tem falado em transparência em nossos dias? Nas empresas, nas entrevistas de emprego, nos negócios, na política, na vida pessoal e familiar?

Assim, a transparência, deixou de ser somente a propriedade óptica da matéria, para se expandir em aplicabilidades outras.


Vamos buscar alguns pontos. Encontrem outros e comentem. Aliás transparência é de suma importância neste momento. Lembrando sempre das anotações pessoais tão necessárias para o desenvolvimento individual.

Vidraças e divisórias transparentes, cada vez mais incorporadas aos lares, escritórios, e ao cotidiano diário, harmonizam ambientes,  permitindo a luminosidade  circular livremente.

O verde da natureza, o mobiliário de trabalho e pessoas, por sua vez, tem a oportunidade de interagirem com mais transparência, leveza, empatia, de maneira mais agradável e confortável.  Temos visto isto com muita frequência. Não é mesmo?

Enfim, estamos a perceber que necessitamos cada vez mais nos abrir ao global e uma das ferramentas que faculta tal possibilidade é a tecnologia.

Hoje, a internet  adentra lares e nos expõe em tempo real. O que parecia ilusão e tão distante, em poucas décadas se tornou realidade. Daí, a necessidade de buscarmos trabalhar com ferramentas pessoais que possibilitem nos expor com sobriedade e prudência, o que a transparência tem tudo a ver.


Mas afinal o que é ser transparente?

Bom... Num sentido amplo, ser transparente é ser sincero, não enganar os outros, não enganar a si próprio, não usar máscaras.

Mas também, ser transparente é ter coragem de se expor abertamente, tanto no fracasso, quanto no sucesso. Também, quebrar aquelas barreiras e muros, que muitas vezes são construídos nos relacionamentos, na comunicação, no ambiente familiar e de trabalho.

Vamos refletir um pouco mais.

Também, a transparência é uma virtude e como tal, deve ser exercitada sempre.

Sendo virtude ela impede a ocultação de fraquezas pessoais, ao mesmo tempo em  que expõe a pessoa ao que ela é de verdade.

Aliás, permite se conhecer e trabalhar sobre si, com as devidas precauções que a transparência exige.

Transparência também é construir confiança, é permitir que os envolvidos dentro do complexo empresa, casa, comunidade, sintam-se parte de algo maior.

Saibam que empresas atentam aos colaboradores comprometidos e transparentes para seus quadros.

Por sua vez, empresas e clientes  buscam por negócios que inspirem confiança e transparência.

Quem gosta de comprar gato por lebre. Já pensaram nisso?

Perfis, fotos, mensagens isentas de transparência, tendem a ter vida curta nas redes sociais. Fake news rapidamente são percebidas.

A política deixou de ser instrumento apenas de políticos. Cidadãos requerem transparência dos órgãos públicos. O voto é um belo exercício popular de transparência. Pensem nisso.

Você é transparente em suas ações dentro dos  espaços, agora, on line?

Porque afinal, como estamos construindo nosso futuro?



Será que depois desses apontamentos a transparência é nossa aliada?


Bom!  Fiquemos com essas questões e até mais.  




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(478 palavras – tempo 4:49 - 09/10/2020)


 

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

    texto de Inajá Martins de Almeida

1º texto - encaminhado para Rasc


Rasc - Rede de Assistência Social Cristã

Facebook - 09/10/2020 

Olá pessoal.

Como estamos atravessando e administrando emoções neste momento de crise?

Então vamos entender o que seja inteligência emocional, tema desta semana. Antes, contudo, conceituar emoção e inteligência se faz necessário para melhor compreensão.

A complexa matéria, não se esgota neste curto espaço de tempo. Assim, é conveniente caderno de anotações em mãos, aprofundar em pesquisas e claro, apontamentos próprios.

Emoção é uma palavra latina ex movere que significa mover para fora ou afastar-se.

Estudos apontam que emoção se compara a um programa cerebral emergente e de defesa, que dispara ordem para todo o organismo. Emoção, portanto, é uma sensação física e emocional mediante estímulos. Assim, cada pessoa terá uma reação diferenciada conforme sua experiência de vida.

Podemos manifestar emoção de confiança, alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa, aversão e antecipação.

Inteligência, para o filósofo francês Rosselló denota a capacidade de discernir, de separar, de peneirar entre as diferentes alternativas e ser capaz de tomar a decisão mais oportuna. Assim, uma pessoa inteligente é, de fato, uma pessoa que sabe separar o essencial do acidental, o valioso do que carece valor. A inteligência, portanto, refere-se a esta capacidade de discernimento”.

Inteligência emocional para o pai da teoria, Daniel Goleman, jornalista científico, psicólogo, professor e escritor,  é a capacidade de administrar as próprias emoções usando-as a seu favor. Compreender as emoções das outras pessoas, construir relações saudáveis, fazer escolhas conscientes, afim de adquirir melhor qualidade de vida. 

Quatro pilares nos apontam a Teoria da Inteligência Emocional: foco, ação, auto responsabilidade e gerenciamento das emoções

1.  Foco determinará o resultado.

2.  Ação levará ao exercício da prática.

3.  Auto responsabilidade auxiliará o indivíduo assumir responsabilidades ante os acontecimentos

4.       Gerenciamento das emoções trará a conscientização das próprias reações perante as emoções, buscando adequá-las.

Bom, mas como posso desenvolver a inteligência emocional, afinal?

1.  Devemos observar e analisar nosso próprio comportamento. Parar, respirar, olhar para nosso interior e fazer a pergunta “isto que está me incomodando está dentro do meu controle”?

2.  Devemos desenvolver a comunicação adequada, sem receios, sem rodeios, sabendo que todos temos limitações, todos somos vulneráveis e falíveis

3.  Jamais nos comparar a ninguém, pois cada qual é o que é. Assim, tenhamos carinho para conosco.

4.  Devemos exercer a empatia para com o próximo, procurando sempre respostas ao invés de reações, as quais, muitas vezes, poderão deixar marcas profundas

5.  Devemos praticar a resiliência, ou seja, estar aberto a mudanças.

6.  Devemos estar focados nos objetivos que pretendamos alcançar.

 

E quanto aos benefícios?

Bom, a prática do exercício da inteligência emocional trará melhoras no relacionamento interpessoal, diminuirá estresse e ansiedade, aumentará a empatia com o próximo. Atrairá mais poder de decisão, atingirá metas mais claras, responderá com responsabilidade aos comprometimentos.

Saibam que empresas buscam pessoas equilibradas emocionalmente mais do que esbanjadoras de inteligência intelectual. Que saibam controlar suas emoções, gerenciar pessoas, trabalhar em equipe. Pensem nisso.

Porque segundo o autor  “emoções fora do controle fazem das pessoas espertas, estúpidas”.

Assim concluo minha fala. Como já dissemos o assunto não se esgota e tudo em nossa vida começa com o primeiro passo. Hoje demos a largada inicial. A partir daqui será com vocês.

Jovens, o futuro os aguarda.

Até mais. 

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530 palavras - tempo 6:04

encaminhado em 30/09/2020

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texto de Inajá Martins de Almeida

2º texto na íntegra


1) Introdução

Olá pessoal. Inicio o tema com perguntas dirigidas não somente a vocês como a mim também.

Como estamos atravessando e administrando nossas emoções neste momento de crise?

Será que saberíamos responder o que é emoção?

E afinal, como está nossa inteligência emocional?

Convido vocês a embarcarem comigo nesta jornada que se iniciou quando recebi este desafio.

Nos bastidores, abstrai pistas através dos eslaides. Inicialmente, parei ante a frase em destaque:


A partir daí busquei acompanhamentos outros, porque um assunto jamais está fechado. Devemos avançar, aprofundar o tema, recorrer a outras fontes; anotar, conceituar, refletir, razão pela qual o caderno de anotações é imperativo. 


Breves minutos não esgotam o assunto. Estejamos atentos para prosseguir além da proposta. Então vamos lá.

2) Emoção

Emoção é uma palavra latina ex movere que significa mover para fora ou afastar-se, portanto uma sensação física e emocional mediante um estímulo. Programa cerebral emergente e de defesa que dispara ordem para todo o organismo, assim cada pessoa terá uma reação diferenciada de acordo com sua experiência de vida.

Há muitos estudos nessa área, um deles nos aponta oito tipos de emoções, quais sejam: confiança, alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa, aversão e antecipação, mas não vamos explorá-los aqui. Fiquem a vontade para fazê-lo.  

3) Inteligência

O filósofo Francesc Torralba Rosselló conceitua inteligência da seguinte forma: “Em um sentido puramente etimológico, a palavra inteligência denota a capacidade de discernir, de separar, de peneirar entre as diferentes alternativas e ser capaz de tomar a decisão mais oportuna. Uma pessoa inteligente é, de fato, uma pessoa que sabe separar o essencial do acidental, o valioso do que carece de valor, aquilo de que necessita para desenvolver uma determinada atividade daquilo que é irrelevante para a mesma. A inteligência, em um sentido puramente etimológico, refere-se a esta capacidade de discernimento”.

4) Inteligência Emocional

Agora, saber administrar a emoção é o que levou o jornalista científico, psicólogo, professor e escritor Daniel Goleman a desenvolver a teoria da Inteligência Emocional.

O conceito nos diz ser ela a capacidade de compreender como as emoções ocorrem em nosso organismo, a partir do que poderemos administrar as emoções a fim de colocá-las a nosso favor. Ademais, compreender as pessoas, construir relações saudáveis, optar por escolhas conscientes dará o norte para uma melhor qualidade de vida.


5) Pilares da inteligência emocional

Os quatro pilares da Inteligência emocional norteiam o caminho a seguir, assim, é necessário ter foco num momento de incerteza, medo, angústia e tédio. O que dizer sobre este exemplo:




 -   Quando vemos uma floresta a se queimar, será conveniente olharmos para uma árvore em chamas ou para todo o complexo?

Perceberam como tudo se modificou rapidamente de um minuto para outro, desde o mês de março?


Antes tínhamos o controle das nossas entradas e saídas nos ambientes, agora temos de nos adequar aos espaços familiares, o que, muitas vezes requer amoldar hábitos e comportamentos às pessoas ao nosso redor.

Assim manter o foco se faz premente. Por sua vez, as ações que tomarmos irão nos direcionar aos resultados. Nossa auto responsabilidade perante escolhas e atitudes indicarão a percepção que temos sobre as emoções.

Interessante não é mesmo? – foco, ação, auto responsabilidade e percepção sobre as emoções.

Saibam que empresas buscam pessoas equilibradas emocionalmente mais do que esbanjadoras de inteligência intelectual. Que saibam controlar suas emoções, gerenciar pessoas, trabalhar em equipe. Pensem nisso.


Assim um grande exercício prático para perceber como está nosso emocional quer no trabalho, na escola, no âmbito social e no pessoal, é o de se auto conhecer para manter equilíbrio emocional saudável em qualquer circunstância.

Lembram-se daquela famosa frase “conhece-te a ti mesmo”?

Que tal olharmos no espelho e nos enxergarmos como uma outra pessoa. Com certeza muitas perguntas e respostas nos alcançarão e poderão alargar nossa zona de conforto com relação a nós mesmos e aos outros. Vamos experimentar?

Fazermos um retrato do foco, das ações, da auto responsabilidade, do próprio controle emocional para conosco e para com o outro, será o ponto inicial para o processo da inteligência emocional.

Será que é fácil assim?

Claro que não, pois tudo em nossa vida requer esforço, constância, exercício, prática, experiência, estudo, aprendizado e outros mais.

Bom, agora poderemos perguntar, mas como tudo isso será possível? Como posso controlar minhas emoções e desenvolver uma inteligência emocional.

6) Prática para a inteligência emocional

Vamos elencar alguns tópicos para essa prática

1º) Devemos observar e analisar nosso próprio comportamento. Parar, respirar, olhar para nosso interior e fazer a pergunta “isto que está me incomodando está dentro do meu controle”?

Perguntas sempre nos remetem ao domínio de nossas emoções, aumentam nossa autoconfiança e segurança ao lidar com a pressão imposta por alguma situação. Faz com que nos conheçamos melhor.

2º) Também desenvolver a comunicação adequada, sem receios, sem rodeios, uma vez que todos temos limitações, todos somos vulneráveis e falíveis.

3º)Jamais nos comparar a ninguém, pois cada qual é o que é. Assim, tenhamos carinho para conosco.

4º)Exercer a empatia para com o próximo, procurando sempre respostas ao invés de reações, as quais, muitas vezes, poderão deixar marcas profundas

5º)Praticar a resiliência, ou seja, estar aberto a mudanças, também nos manterá no objetivo, focado no que se pretende alcançar.

6º) Devemos estar focados nos objetivos que se quer alcançar


7) Benefícios da Inteligência emocional

E quanto aos benefícios?

Bom, a prática do exercício da inteligência emocional trará melhoras no relacionamento interpessoal, diminuirá estresse e ansiedade, aumentará a empatia com o próximo. Atrairá mais poder de decisão, atingirá metas mais claras, responderá com responsabilidade aos comprometimentos.

 

Assim, enquanto muitos pensam que 2020 está sendo um ano perdido, porque não nos valermos do método socrático entre perguntas e respostas.

Obtivemos oportunidades nesses meses?

Evoluímos junto aos meus familiares, colegas, trabalho, estudos paralelos?

Cada qual formule suas próprias questões.


O resultado dependerá do foco, da emoção, da auto responsabilidade que dispendermos em cada ação.

Tudo em nossa vida começa com o primeiro passo. Hoje demos a largada inicial. A partir daqui será com vocês.

Ah! Não se esqueçam da frase que originou todo este questionamento, afinal não foi colocada para enfeitar o tema.




Jovens, o futuro os aguarda, porque o tema não se esgota.

Até mais. 






Fontes consultadas:

https://www.significados.com.br/emocoes/ https://febracis.com/daniel-goleman/?gclid=EAIaIQobChMIvYDa5oaF7AIVkISRCh3CHQUOEAAYASAAEgLcM_D_BwE

https://www.youtube.com/watch?v=mgGpIMaPAKQ

https://www.youtube.com/watch?v=zTUIj7FR20Y https://www.youtube.com/watch?v=ekLcu9RnXg0

https://www.youtube.com/watch?v=RrP0Q1CYrJk


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PROATIVIDADE

Por Inajá Martins de Almeida

Olá pessoal. Preparados para mais uma atividade? O tema desta semana nos leva a refletir sobre proatividade e reatividade. Vamos encarar esta?

Será que conseguiremos nos observar em alguns itens que serão abordados neste nosso breve encontro? Então fiquemos atentos a proposta. Ah! Não se esqueçam do caderninho de anotações, ele é importante em qualquer circunstância.

Comecemos pelos prefixos das palavras os quais nos dão pistas:

Pro o mesmo que a favor. Isso significa estar aberto, preparado, a favor de alguma situação que vier se apresentar, como parte integrante da solução do problema.

Ré, sentido oposto, atrás. Faz parte do problema, tipo deixe a vida me levar...


Vamos então colocar alguns tópicos que envolvam essas ações. Podemos verificar que a pro-atividade é a capacidade de antecipar situações, também que é um hábito e como tal deve ser criado e exercitado, enquanto que a reatividade é uma reação ativa e contrária a qualquer esforço.

E com relação as pessoas proativas e reativas, como as podemos perceber?  


Vejamos

Proativo

Reativo

A pessoa proativa busca para si autodisciplina, cria e estuda estratégias para demonstrar credibilidade e comprometimento em suas ações, quer no âmbito pessoal, familiar, profissional, afetivo. Faz parte do resultado alcançado. Escreve a própria história. Mantém-se à frente de qualquer problema que possa surgir, pois que o antecipa.

 

A pessoa reativa mantém-se na retaguarda, usa de justificativas e lamentações não assume responsabilidade, suas tarefas são elaboradas por obrigação. Muitas vezes o reativo é o próprio problema.

A pessoa proativa ao se deparar com situações adversas, encontra oportunidade, cria planos estratégicos para as executar, atenta-se ao relacionamento interpessoal, a opinião das pessoas é importante para o desenvolvimento próprio e dos envolvidos. Está atento aos feedbacks.

 

A pessoa reativa, em sua maioria, age por impulso ao tomar uma decisão que depois irá se arrepender; não atenta aos feedbacks das pessoas.

 

A pessoa proativa é ousada, tem atitude e se lança aos seus projetos. Sabe a hora de agir, faz a diferença ao marcar presença, pois sabe que aquele que não é visto não é lembrado. Sabe sair da zona de conforto, da inércia, ao se abrir para o hoje, não aguardando o amanhã. Não se vitimiza, pois os desafios não a intimida.  

 

 

A pessoa reativa não se lança, pois imagina que o problema não é seu e não vê algo que possa fazer. Assim, não marca presença, quem sabe logo seja esquecida e substituída.

A pessoa proativa procura alternativa eficaz, altera seus passos, conquista espaço.

A pessoa reativa se vale dos nãos. Não posso. Sou assim e não mudo.

 Bom, entretanto, embasada na pesquisa efetuada, e compactuando esse ponto de vista, devemos atentar para o equilíbrio, o ponto central. Reativos e proativos estarão enfrentando a mesma situação, como num jogo.

O que fazer?

Uma sugestão interessante é dar aquele time, aquele stop para se obter a visão ampla do todo. Um retrocesso. Um tempo para rever, analisar e conceituar a situação. Organizar os planos e prosseguir. Todos nós precisamos desses passos.

Assim, em cada um de nós há parcelas de proatividade e reatividade, dependendo do ponto em que estivermos observando a situação. O ideal portanto, é que nos embasemos pelo melhor ângulo. Não é de todo ruim, não é mesmo?

Agora, almejo que o exercício proposto possa fluir de maneira produtiva nossa atividade entre prós e contras ao que me despeço. Até mais.


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encaminhado 25/09/2020 -  559 palavras - tempo 5:08

PERDÃO

 texto de Inajá Martins de Almeida

Olá jovens. Vocês já se acostumaram com a voz que chega à sua sala de estudos? Espero que sim e peço perdão, pois que ainda teremos alguma jornada a cumprir. Portanto, vamos buscar o melhor que a situação possa nos oferecer e seguir avante sem mágoas nem rancores para adentrarmos ao tema desta semana - perdão.

O que me dizem? Vamos encarar juntos?

Imagino que alguns questionamentos, irão nos encontrar e mexer com nossas atitudes. Compor este áudio/texto valeram-me boas reflexões. Almejo esse despertar em vocês também.

A matéria nos propõe parâmetros, pistas, que norteiam a questão. Vamos segui-las.

A etimologia da palavra remete ao latim perdonare como ação de perdoar. Movimento esse que parte de alguém para outrem, ou até de si para consigo – porque o saber perdoar-se por atitudes e atos, muitas vezes impensados, é imperativo também.

Reconhecer o ato do perdão, tem significado relevante para sua prática, porque perdão também é um ato de inteligência, uma vez que a mágoa, o ódio, o rancor faz muito mais mal a quem o sente do que por quem se sente. O que me dizem sobre isso?

Lembram a imagem do dedo acusador... Pois então, enquanto um aponta para nosso alvo, eis que três se voltam para nós. E o que dizer de um que aponta para o alto. Não seria essa a oportunidade de observarmos toda a questão de maneira singular?

Afinal, quantas vezes devemos perdoar aquele que nos feriu. Seria por acaso sete vezes, ou setenta vezes sete. Interessante não é mesmo?

Bom, eis que a matéria salienta 4 verdades sobre o perdão. Vejamos:

Primeiro que o perdão não é simplesmente uma escolha, porque como já o dissemos, o não perdoar faz muito mal a quem não o exercita.

Já imaginaram carregar um fardo pesado por toda uma existência, pelo simples fato da não liberação do perdão alguém que por ventura tenha nos ofendido, nos magoado, ou coisa e tal? Então pensemos nisso.

Em segundo lugar o perdão não é um sentimento e sim uma decisão. Valer-se da própria vontade para exercer o perdão, é quase que impossível, mas necessária.

A terceira verdade diz que não devemos usar de hipocrisia, de falsidade para com o perdão, mas da vontade plena, sincera, porque da mesma forma que perdoamos seremos perdoados, não é o que nos foi ensinado?

Por fim, a quarta verdade nos alerta que perdoar não é um ato de esquecimento, de amnésia, mas sim uma atitude de não se ferir quando a lembrança de situação desagradável vier à memória.

Outra questão interessante que a matéria nos propõe, é a dinâmica de pegarmos em nossas mãos uma bolinha e tentarmos bater palmas, sem a soltar. Seria fácil fazermos isso? Com certeza não, porque a bolinha estaria atrapalhando.

Vocês podem então me questionar, mas o que tem a ver a bolinha com o perdão? Pois então!

Se insistirmos em não soltarmos a bolinha, que aqui representa a liberação do perdão, poderemos passar uma existência adoecendo, remoendo mágoas e ressentimentos, perdendo a oportunidade de desfrutar de uma vida plena de satisfação, de paz interior, porque nosso maior patrimônio é a consciência tranquila, diz um sábio homem.

Fico por aqui. Até mais. 

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(530 palavras – tempo 5:09 - 04/09/2020)


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Este foi um ensaio descartado para edição em audio mas que ficará registrado neste blog


Olá jovens. Vocês já se acostumaram com a voz que chega à sua sala de estudo? Espero que sim e peço perdão, pois que ainda teremos alguma jornada a cumprir. Portanto, vamos buscar o melhor que a situação possa nos oferecer e seguir avante sem mágoas, nem rancores para adentrarmos ao tema desta semana - perdão. O que me dizem? Vamos encarar juntos?

Imagino que alguns questionamentos, irão nos encontrar e mexer com nossas atitudes. Compor este áudio/texto valeram-me boas reflexões. Almejo esse despertar em vocês também.

A matéria nos propõe pistas, parâmetros que norteiam a questão. Vamos segui-las.

A etimologia da palavra remete ao latim perdonare como ação de perdoar. Movimento esse que parte de alguém para outrem, ou até de si para consigo – porque o saber perdoar-se por atitudes e atos, muitas vezes impensados, é imperativo.

Reconhecer o ato do perdão, tem significado relevante para sua prática, porque perdão também é um ato de inteligência, uma vez que a mágoa, o ódio, o rancor faz muito mais mal a quem o sente do que por quem se sente. O que dizem sobre isso?

A matéria salienta 4 verdades sobre o perdão. Vejamos:

Primeiro que o perdão não é simplesmente uma escolha, porque como já o dissemos, o não perdoar faz muito mal a quem não o exercita. Já imaginaram carregar um fardo pesado por toda uma existência, pelo simples fato da não liberação do perdão alguém que por ventura tenha nos ofendido, nos magoado, ou coisa e tal? Então pensemos nisso.

Em segundo lugar o perdão não é um sentimento e sim uma decisão. Valer-se da própria vontade para exercer o perdão, é quase que impossível.

A terceira verdade diz que não devemos usar de hipocrisia, de falsidade para com o perdão, mas da vontade plena, sincera, porque da mesma forma que perdoamos seremos perdoados, não é o que nos foi ensinado?

Por fim, a quarta verdade nos alerta que perdoar não é um ato de esquecimento, de amnésia, mas sim uma atitude de não se ferir quando a lembrança de situação desagradável vier à memória.

Será que paramos para pensar sobre a importância do perdão e da oração para com aquele que nos ofendeu?

Será que seríamos capazes de orar por nossos desafetos?

Será que o perdão se inicia quando a mágoa se transforma em oração, conforme nos escreve um pensador? Vamos pensar com muita atenção nisso.

Ademais

Será que nossas orações poderão ser atendidas se antes não buscarmos nos reconciliar com nossos supostos inimigos?

Será que nossas ofertas poderão ser recebidas antes que a reconciliação seja tratada?

Inclusive outro ponto de vista nos impõe refletir atitudes em que uma ação gera reação entre pessoas.

Quem ofendeu ou foi ofendido? Onde foi gerado o mal que nos acometeu?

Bom agora pressuponho que deu um nó na cabeça.

Como podemos encontrar o fio da meada?

Quanto questionamento uma palavra pode gerar não é mesmo?

Questão filosófica, dirão alguns, religiosa, outros, eu contudo proponho sairmos um pouco da nossa zona de conforto e recorrermos ao nosso caderno de anotações a tanto impasse.

Outra cena quero apresentar, antes da minha fala final

“Pai, perdoa porque não sabem o que fazem”.  Estas palavras foram ditas em quais circunstâncias, e por quem? Sabem me dizer? Temos noção desse significado?

Bom, muitos me dirão, mas eu não acredito em nada disso...

Sim questão de escolha, pois também podemos passar uma existência adoecendo, remoendo mágoas e ressentimentos, perdendo a oportunidade de desfrutar de uma vida plena de satisfação, de paz interior, porque nosso maior patrimônio é a consciência tranquila, diz um sábio homem.

Fico por aqui. Até mais. (608 palavras tempo 5:40)

 

COMPAIXÃO

Texto de Inajá Martins de Almeida


Olá jovens. Outro tema nos encontra -  compaixão – o qual nos possibilita reflexões necessárias e pertinentes a uma tarde de estudo, além de alargar nossa zona de conforto.

Assim, vocês já perceberam o quanto é interessante refletir pausadamente sobre uma palavra e buscar seu significado? Vamos exercitar essa prática?

A etimologia das palavras nos diz que sua grande maioria advém do latim. Assim compaixão, compassionis, nos remete ao sentido de sentimento comum ou união de sentimentos. Bonito e significativo, não é mesmo?

Vejamos então alguns de seus sinônimos:

- compadecimento, pêsame, pesar, sensibilidade, clemência. Um sentimento acima de outros sentimentos, como o perdão, a solidariedade, a generosidade.

Que tal ousarmos a separação silábica  – com pai xão. Poderíamos imaginar assim uma ação com o pai... Bom agora parece que viajei um pouco. Mas, valeu-me muito.

Aqui vamos pensar sobre alguns pontos de vista para a palavra. Fiquem a vontade para outros tantos, pois que cada ponto de vista é a vista de um ponto, como diz um pensador.

Vejamos então.

A compaixão é um sentimento e como tal nasce de dentro para fora. O que dizem disso?

A compaixão além de sentimento é empática para com a dor alheia. No exemplo que a matéria nos conduz, será que o cavalo se colocou no lugar do burro?

A compaixão é a maneira como nos comportamos perante aqueles que aparentemente nos sejam diferentes, quer pela forma de falar, de se comportar, de se vestir, de sua nacionalidade, sexo cor da pele, enfim. Então, a partir do momento que nos identificamos como seres humanos criados como a semelhança do criador tudo se transforma.

A compaixão é termos olhares ao nosso redor e perceber a necessidade do outro. No mesmo exemplo citado, o cavalo sequer atentou às palavras de socorro para que o fardo fosse compartilhado, o que não iria sobrecarregar nenhum dos dois. Quantas vezes ao nosso redor há gritos que nem nos apercebemos.

A compaixão também deverá ter um olhar para consigo, como autocompaixão, ao não se culpar por atitudes muitas vezes inconsciente e impensada, também por estar carregando fardos pesados, muitas vezes a incompreensão e dificuldade em alguma matéria escolar, um trabalho que não se domina completamente e que o colega é exímio? Devemos ousar a clemência. Tenhamos esse olhar para conosco.

Ademais

A compaixão não almeja recompensa, pois que deve ser exercida sem que se espere pela gratidão de quem foi alcançado pelo gesto, sim, porque compaixão é uma ação de um para com seu próximo.

Para encerrar, ainda durante a pesquisa, um mestre aborda que há dois tipos de compaixão:

Primeiro aquela com a qual todo ser humano é dotado ao nascer, qual seja a biológica, instintiva em todo ser vivente.

Segundo a que se utiliza da inteligência para enriquecer o sentimento de caráter biológico.

Assim, enquanto o biológico pode se limitar aos espaços familiares e de afinidades, a inteligência alargará horizontes, quebrará barreiras, construirá pontes. Portanto a compaixão é passível de treinamento e aprendizagem, dependo apenas de nossa pré-disposição a ela.

Pensemos nisso e até nossa próxima semana.

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 (palavras 509 – tempo - 5:14 - 18/10/2020)



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