por Inajá Martins de Almeida
Olá jovens.
Certa tarde o jovem Albert Einstein elevava
seu pensamento muito além da janela de um sombrio escritório de registro de
patentes, e imaginava que era preciso, em meio à confusão, encontrar a
simplicidade; na discórdia a harmonia, porque a oportunidade simplesmente residia
em meio a dificuldade.
Sabia ele que aquele ambiente de trabalho estava
aquém de seu conhecimento e anseios, mas era esse exercício que o levaria ao
Prêmio Nobel, sonhado por muitos,
conquistado por poucos.
Vocês poderão até me questionar, mas o que
tem isso a ver?
Bom à mente me veio tal ilustração porque quantos de vocês almejam a gerência de um grande banco ou empresa, estando em salas abafadas, repletas de arquivos e papéis espalhados, sentindo-se esquecidos, sonhando com o reconhecimento.
___________________________________
__________________________________________
Mas também será que podem vislumbrar a simplicidade do aprendizado constante e necessário para que em tempo oportuno floresça o desejo almejado?
Pensem nisso.
Eu contudo em minha jornada, aprendi que a
prudência da serpente não retira da pomba a sua simplicidade.
Que a simplicidade não reside num palácio ricamente ornamentado, como também não se apresenta num casebre desprovido de bens materiais, mas a simplicidade habita na condução do próprio agir e pensar do homem, independentemente de sua condição social.
Aprendi que a simplicidade se manifesta a
cada raiar e pôr do sol. Que o astro rei brilha a despeito da condição climática.
Que a simplicidade da lua não se deixa intimidar por suas fases e nos premia a
cada sete dias com sua forma simples e magistral de ser.
Aprendi que a simplicidade habita numa
fenda de montanha rochosa, quando pequenina flor silvestre se deixa despontar
em agradecimento ao seu criador.
Aprendi que a simplicidade está em num
olhar, porque o essencial que se possa comunicar em silêncio, a máscara não
pode subtrair.
Também que de nada adianta buscar a simplicidade do lado externo, pois que ela habita o interior de cada ser, porque o essencial da simplicidade é a essência que colocamos nas pequenas ou grandes coisas que executamos.
Assim, termino minha fala deixando
mensagens inspiradoras. Uma atribuída ao gênio renascentista Leonardo da Vinci
que diz que “a simplicidade é o último grau da sofisticação”, ao que Fernando
Pessoa, pensador em tempo moderno complementa, “põe quanto és no mínimo que
fazes”.
Significativas, não é mesmo?
De minha parte digo simplesmente e com muita simplicidade, até mais.
Ah! Fiquem com mais uma reflexão...
__________________________________
409 palavras – tempo 4:08
entregue a Rasc em 30/10/2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário