terça-feira, 3 de novembro de 2020

SIMPLICIDADE

 por Inajá Martins de Almeida






Olá jovens.


A simplicidade me fez rememorar fato concreto que o compartilho.





Certa tarde o jovem Albert Einstein elevava seu pensamento muito além da janela de um sombrio escritório de registro de patentes, e imaginava que era preciso, em meio à confusão, encontrar a simplicidade; na discórdia a harmonia, porque a oportunidade simplesmente residia em meio a dificuldade.

Sabia ele que aquele ambiente de trabalho estava aquém de seu conhecimento e anseios, mas era esse exercício que o levaria ao

Prêmio Nobel, sonhado por muitos, conquistado por poucos.


Vocês poderão até me questionar, mas o que tem isso a ver?



Bom à mente me veio tal ilustração porque quantos de vocês almejam a gerência de um grande banco ou empresa, estando em salas abafadas, repletas de arquivos e papéis espalhados, sentindo-se esquecidos, sonhando com o reconhecimento.


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Quantos podem se perceber assim?

Mas também será que podem vislumbrar a simplicidade do aprendizado constante e necessário para que em tempo oportuno floresça o desejo almejado?


Pensem nisso.



Eu contudo em minha jornada, aprendi que a prudência da serpente não retira da pomba a sua simplicidade.



Que a simplicidade não reside num palácio ricamente ornamentado, como também não se apresenta num casebre desprovido de bens materiais, mas a simplicidade habita na condução do próprio agir e pensar do homem, independentemente de sua condição social.


Aprendi que a simplicidade se manifesta a cada raiar e pôr do sol. Que o astro rei brilha a despeito da condição climática. Que a simplicidade da lua não se deixa intimidar por suas fases e nos premia a cada sete dias com sua forma simples e magistral de ser.


Aprendi que a simplicidade habita numa fenda de montanha rochosa, quando pequenina flor silvestre se deixa despontar em agradecimento ao seu criador.


Aprendi que a simplicidade está em num olhar, porque o essencial que se possa comunicar em silêncio, a máscara não pode subtrair.



Também que de nada adianta buscar a simplicidade do lado externo, pois que ela habita o interior de cada ser, porque o essencial da simplicidade é a essência que colocamos nas pequenas ou grandes coisas que executamos.




Assim, termino minha fala deixando mensagens inspiradoras. Uma atribuída ao gênio renascentista Leonardo da Vinci que diz que “a simplicidade é o último grau da sofisticação”, ao que Fernando Pessoa, pensador em tempo moderno complementa, “põe quanto és no mínimo que fazes”.


Significativas, não é mesmo?


De minha parte digo simplesmente e com muita simplicidade, até mais. 


Ah! Fiquem com mais uma reflexão...








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409 palavras – tempo 4:08

entregue a Rasc em 30/10/2020  

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