Por Inajá Martins de Almeida
Olá jovens. Antes de levar avante o tema, inicio minha fala, com a frase do pensador John Piper que diz:
“a marca da cultura de consumo é a redução do “ser” para “ter”.
Será que paramos para nos perguntar o que, porque, como e de quem comprar? Ademais, será que fazemos uso adequado do que adquirimos?
Será que o custo de um celular é tão irrelevante que é colocado em
bolsos traseiros a mostra de qualquer transeunte esperto que o possa subtrair?
Bom comentário a parte. Vamos lá, porque a partir de alguns
apontamentos, almejo que nossas escolhas possam ser melhores projetadas.
Primeiramente vamos
distinguir e refletir sobre as palavras em cena.
Assim o consumo está unido ao ato da necessidade e sobrevivência,
em contrapartida ao consumismo que é uma prática influenciada por veículos
informacionais. Mais ainda por técnicas estudadas, planejadas e estruturadas pelo
marketing.
A pesquisa me levou também a frase de Steve Jobs ao dizer que
“as pessoas não sabem o que querem até que você mostre a elas”,
razão maior para
que os profissionais em vendas encontrem caminhos para seduzir o consumidor.
Quem já teve oportunidade de ver imensas filas de pessoas para adquirirem um aparelho celular a custo mais elevado, recém lançado no mercado e que em poucos dias já terá um valor mais accessível e até o modelo já substituído por outro mais recente?
Pois então. Com isso, muitas pessoas compram o que não necessitam apenas para impressionar outras pessoas, pior ainda, gastam o dinheiro que não tem, e muitas vezes contraem dívidas.
Vamos pensar seriamente nisso.
Mas, por outro lado, podemos observar que o consumidor de hoje tem a possibilidade de estar mais bem informado do que em qualquer outro momento, razão pela qual é possível se desvencilhar de imposições que o mercado possa proporcionar.
O consumidor, por sua vez, pode exigir, pesquisar, buscar por preço
justo e qualidade ao produto que deseja adquirir. Ademais a lei faculta
direitos ao consumidor.
Pois então, depois deste breve encontro, o que podemos pensar sobre a frase inicial; pensaram na proposta?
Será que ter é mais importante do que ser?
Pois eu digo que se investirmos em nosso ser, agregando conhecimento,
experiências de vida, virtudes aplicadas, aprimoramento do caráter e outros
atributos mais, sem dúvida o ter nos encontrará com mais facilidade.
Convenhamos que não é o ter que nos torna felizes, e sim o ser que buscamos ser. Porque quanto mais formos, mais teremos.
Assim não favoreçamos a cultura do ter em detrimento ao ser. Um com
certeza, o ter, mais dia menos dia deixará de significar alguma coisa,
entretanto, a essência do ser permanecerá eternamente.
Pensem nisso. E até mais.
______________________
____________________
Entregue à Rasc para podcasts em 23/10/2010
(palavras 525 – tempo 5:21)
Nenhum comentário:
Postar um comentário