texto de Inajá Martins de Almeida
Olá jovens. Semanas transcorrem envolta as práticas
sugeridas.
Vocês sabem do que falo! Respeito! Verdade!
Agora vamos refletir sobre a solidariedade e suas implicações.
Pois vejam. Quando olho para uma palavra, muitas questões me vem à mente, porque a palavra nunca me chega sozinha e vazia. Ela me vem envolta a definições, conceitos e reflexões, as quais logo as quero decifrar.
Isso acontece com vocês também?
Então, vejamos.
O dicionário nos aponta que solidariedade é uma qualidade de solidário, de quem está disposto a ajudar, partilhar, compartilhar; perceber a situação do outro, intervir e interagir de alguma forma.
Assim, a uma palavra, agregam-se outras. A solidariedade
transforma o ser em solidário. A miséria em misericórdia. A compaixão atinge
dimensões além da paixão.
A solidariedade, assim, passa a ser o ponto de partida à nossa atuação de solidário, porque a fome, a doença, o desamparo, a catástrofe e inúmeras mazelas da humanidade não podem esperar, pelo contrário, requerem intervenções rápidas, na maioria das vezes.
É o que percebemos em nossos dias atuais, quando somos sobressaltados por uma palavra que não estávamos habituados - pandemia.
Estudávamos, trabalhávamos, passeávamos, convivíamos em
nossos espaços, sem termos de nos preocupar com cuidados, além dos habituais.
Saimos, a partir de então, da nossa zona
de conforto e passamos a nos importar, de maneira mais imperativa, com nosso semelhante.
Nossos olhares puderam alcançar a dor do outro. A compaixão
atingiu dimensões múltiplas. Entre clamores e orações cada lar tornou-se templo da solidariedade. Nosso coração
abriu-se à miséria alheia.
Percebemos, assim, que não somos ilhas, mas seres sociáveis, portanto, temos de honrar nossa humanidade, nossa prática de convivência.
Perceberam como os animais, nem sempre da mesma espécie,
comportam-se de forma solidária, ante ausências, necessidades prementes? Basta
atentar à natureza e logo traremos exemplos múltiplos. Pensem e reflitam
também.
E como é possível ser solidário? podemos até pensar.
Bom, há muitos pontos de vista. Vamos selecionar alguns.
Ser solidário é olhar com respeito os que choram, os que não
tem abrigo, emprego, família;
é partilhar um pouco de nós, nossos pensamentos, nossas orações;
é buscar formas de quebrar barreiras, encurtar distâncias,
erguer pontes ao invés de muros;
é estender a mão sem olhar a quem;
é dividir nossos dons e talentos, porque a multiplicação logo
será percebida.
Lembram a história dos cinco pães e dois peixinhos, que foram
ofertados com generosidade e a tantos alimentou? Pois então.
Compartilhar conhecimento pode transformar, solucionar e nos
tornar solidários. Vejam o que nos diz um pensador:
“se não temos nas mãos a solução para os problemas do mundo,
temos nossas mãos diante dos problemas do mundo”. Friedrich Schiller
Pois é. Realmente, a transformação do mundo não está ao nosso alcance, entretanto, compete a nós a nossa própria transformação, porque quando nos transformamos, tudo ao nosso redor se tranforma, porque como diz o poeta – “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Fernando Pessoa
Ademais, para concluir este breve encontro, devemos atentar
para a prática da solidariedade não apenas em momentos específicos, como o que
vivenciamos na atualidade, mas torná-la em ato constante, uma vez que somente o
exercício poderá demonstrar a excelência naquilo que exercitamos.
Bom, agora, de maneira solidária aos que propuseram os eslaides a seguir, despeço-me almejando uma semana em que o exercício da solidariedade se transforme em atos solidários e se multipliquem sobremodo. Até o nosso próximo encontro.
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(561 palavras - tempo 5:35 - 17/07/2020)
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