domingo, 24 de março de 2024

POLO SÃO CARLOS - ÚLTIMO DIA DE AULA


As jovens aprendizes Tayline, Eliane e Luana se despediam do projeto, após cumprirem a jornada dos dois anos.

Abraços, lágrimas, após tanto tempo de convivência, numa harmonia significativa. 

Jovens valorosas que marcaram presença singular em sala de aula, assim como em seus locais de trabalho.  

Sem dúvida o futuro lhes reservou sucesso absoluta em qualquer segmento que optarem.

Lorena ainda permaneceria mais alguns meses, entretanto, esta foi a última foto que pudemos registrar, pois que a pandemia iria nos privar de novos contatos físicos.

Eu como professora a frente do projeto São Carlos, permaneceria até setembro de 2022 de forma virtual, quando tive oportunidade de participar de aulas on line, assim como de podcast vários e materiais em formato vídeo e material de pesquisa semanalmente preparado.

Para mim foram mais de doze anos de grande aprendizagem na RASC. Dezenas de jovens os quais figuram em fotos neste espaço, os quais ficaram na lembrança, na memória e na saudade.    


 
 





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RASC POLO SÃO CARLOS - AULAS EXTRAS BB / CEF

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Alguns momentos de nossas aulas RASC em 2019
Encontros agradáveis, esperados, festivos, onde compartilhávamos conhecimento e muita amizade e alegria. 

Decorridos anos, a saudade faz com que revisitemos fotos, rememoremos acontecimentos.

Permaneci na RASC num período de julho de 2010 até setembro de 2022, quando então me despedi, após um período de pandemia em que nossas aulas não mais eram presenciais.

Em março de 2020 foi nossa última oportunidade de nos vermos e nos comunicarmos pessoalmente, a partir do que tudo se tornou virtual, muitos jovens concluíram o projeto e, seguiram caminhos vários.

Poucos são os que posso ter contato. O curso natural da vida segue tranquilamente. 

Hoje, desde 2020 resido em Araras, onde me dedico a colher lembranças, registrar memórias nestes blogs elaborados ao longo dos anos.

Meu companheiro Élvio, desde 2018 partiu para sua nova morada e cá estou a resgatar tudo quanto semeamos e plantamos juntos. Hoje percebo como o tempo nos foi favorável, entre oportunidades criadas a partir da Rasc entre os polos São Carlos / Araraquara / Limeira.

Gratidão eterna a todos    









RASC POLO SÃO CARLOS - AULAS EXTRA CURRICULARES

Palestra muito interessante com Nicolau Santos, um dos gerentes,que veio falar sobre a importância na escolha das profissões.

Os jovens ficaram empolgadas com as dicas, as sugestões de continuidade nos estudos, as oportunidades de trabalho, a partir da experiência nos ambientes financeiros.

Tarde de muita aprendizagem para todos. Momento que ficará marcado em nossas experiências e neste espaço, o qual retorno, com muita saudade.  

 







POLO SÃO CARLOS EM FOTOS

Nosso grupo numa de nossas aulas.

Não podíamos imaginar que seriam um dos nossos últimos registros em fotos.  


























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PROJETO SOCIAL DA RASC POLO SÃO CARLOS

 Sempre é bom rememorar situações com nossos jovens adolescentes aprendizes programa RASC.

Uma das nossas últimas ações - projeto social - onde tivemos a oportunidade de trazer doações para o projeto social da prefeitura.

Esta foi uma das nossas últimas aulas, uma vez que logo em março houve a chamada da pandemia e nossas aulas se tornaram virtuais.

Infelizmente o contato presencial não nos foi mais possível, num período de dois anos - 2020/2022  


clique sobre a foto




quinta-feira, 16 de novembro de 2023

A DISTÂNCIA NÃO NOS DISTANCIA

por Inajá Martins de Almeida


2018 - jovens Adolescentes Aprendizes RASC - Polo São Carlos

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 Interessante notar que a distância não nos distancia, quando nosso envolvimento e pensamento se perpetuam.

Assim foi meu encontro com a RASC, no mês e julho de 2010, quando um convite nos leva a conhecer o projeto e nos envolver com jovens, apoiadores, salas de aulas, cidades, profissionais da área financeira, enfim, um período de quase doze anos que se estenderia por outros tantos, até o momento em que passo a escrever alguns momentos.

Aliás, este blog aponta cenas interessantes vividas entre jovens, das cidades de São Carlos, Araraquara e Limeira.

As fotos, as matérias apresentadas, a convivência com tantos jovens, palestrantes, que dedicaram seus momentos a compartilhar experiências, são situações que, neste agora, me fazem presente os registros.

Sou grata a oportunidade que Deus me proporcionou para esse grande desafio profissional. Sou grata aos mantenedores do projeto RASC, em especial seu idealizador e tão comprometido administrador sr. João Lunardelli. Sou grata a tantos gerentes que se tornaram amigos. Sou grata a tantos jovens que se tornaram importantes às minhas memórias. Enfim, a gratidão é o fator que move meu sentimento todos os dias.

Assim é que, decorrido um período do meu afastamento físico do projeto RASC, meu coração está sempre presente, acompanhando a continuidade do trabalhos desenvolvidos por uma brilhante equipe de professores, técnicos, servidores e prestadores de serviços. 

Assim, posso dizer que a distância jamais irá me distanciar de tantas lembranças envolvidas.         

quinta-feira, 27 de abril de 2023

ESTREITANDO LAÇOS

Em 5 de abril de 2020, após proposta da RASC, em que os jovens eram convocados a participar de uma brincadeira, quando lhes era solicitado se apresentar e comentar sobre o período em que estiveram no projeto e como estão, decorrido algum período.

Naquele momento alguns se manifestarem e eu os coloquei neste blog - veja link e todos os comentários:  

https://encontrosdepalavras.blogspot.com/2020/04/estreitando-lacos.html

Agora, pretendo colocar algumas falas de jovens, os quais os posso acompanhar, ainda que à distância. Vejamos então o que poderei fazer, uma vez que já não faço parte da equipe RASC desde setembro de 2021, mas jamais me aparto em acompanhar o desenrolar das atividades, tanto dos professores quanto dos jovens que estiveram comigo.

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GLEICE LIRA - período RASC 2011/2013

clique na imagem para ampliá-la  

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

TRANSFORMANDO O FUTURO EM NEGÓCIO LUCRATIVO

 Autor: Glen Hiemstra
Trad. Claudia Gerpe duarte
Aquisição: Livraria R&R - Rodoviária São Carlos
R$12,00

Data: 30/03/2016

sexta-feira, 26 de março de 2021

O ATO DE LER E O ENEM - VII

 


(acompanhe o vídeo)

Olá pessoal.


Hoje vou contar uma experiência pessoal com relação a leitura e escrita.

Digo a vocês que vamos a escola para aprender a ler e a escrever – não é mesmo. Pois bem. Muitas vezes concluímos nossos estudos regulamentares e mal sabemos ler, muito menos escrever. Afinal. Por que isso ocorre se a criança, desde cedo, manifesta o desejo de ler e de escrever, ainda que seja na terra. Já pensaram nisso? Já observaram essa prática em vocês ou nas crianças ao seu redor?

Então vamos lá. Como disse, vou falar um pouco sobre minha experiência pessoal. Desde infância eu sempre quis ser professora. Nas brincadeiras eu era quem organizava uma mesinha, cadeirinhas, lousa, giz. Bom também confesso a vocês que meus pais estimulavam em mim essa prática.

O tempo passou, e não me tornei professora aos moldes que eu imaginava, mas sim bibliotecária. Os livros me eram fascinantes. Estantes repletas de livros para serem ordenados me serviram de apoio à minha formação desde casa, quando nossa biblioteca era admirável. Meu pai sempre teve muitos e muitos livros, além de os escrever também.

Agora, não pensem vocês que o bibliotecário somente organiza livros. Claro que não, mas não vou adentrar esse assunto, pois que o que almejo abordar para vocês é minha experiência quanto a leitura e aonde ela pode nos encaminha.

Bom, imagino que se lemos autores diversos, nosso desejo seja o de escrever como a um deles. Já aconteceu isso com vocês? Bom, comigo diversas vezes. Sempre os tive em mira, muito embora jamais tenha escrito um livro sequer, entretanto, tenho muitos textos publicados na internet, assim como meus blogs pessoais.


Agora o interessante, contudo, foi que no ano de 2004, um professor e escritor da PUC em Campinas, sabedor de que eu tinha muitos textos engavetados, orientou-me a coloca-los em algum site e indicou-me o Amigos do livro. Casualmente seu editor João Scortecci já era meu conhecido por havermos participado de Feiras do livro em Ribeirão Preto, em algum momento.

Fechado então. Selecionei um texto – O ato de ler – cuja inspiração me veio do livro do professor Paulo Freire, quando em muitas passagens me vi também a escrever na terra, tal ele.

Estava fechado então. O texto me valeu cinco páginas datilografadas em papel sulfite, quase quatro mil palavras. Digo a vocês que também muita pesquisa, pois que coloquei também citações que julguei relevante ao texto.

O interessante disso tudo foi que o que aconteceu depois. Num agosto de  2005, o ENEM daquele ano faz menção ao meu texto, para a redação

A repercussão foi grande, tanto no site do amigo Scortecci, quanto de uma revista do sul do país que publicou o artigo na íntegra. Também valeu muitas publicações em sites diversas, objeto de estudo em livros de sociologia e tantos que nem sempre podemos alcançar.


Mas perceberam que nem sempre um livro necessita ser escrito em sua totalidade. Um texto, quando embasado em algum assunto de interesse geral, pode alcançar público inimaginável.

Assim, quando em falas iniciais sobre leitura, disse a vocês que não sabemos aonde a leitura irá nos encaminhar, digo também que a escrita nos liberta, além de participar ativamente do nosso processo de autoaprendizagem.      






LITERATURA E SUAS POSSIBILIDADES : DIÁRIOS - VI


(Acompanhe o vídeo)



Olá pessoal. Vocês já imaginaram o quanto a literatura nos direciona a muitas possibilidades? Que o homem primitivo já trazia em si uma construção literária por meio das pinturas rupestres, aquelas em cavernas, e que a criatividade, a arte e a comunicação sempre caminharam lado a lado? Pois então.



Que o tempo percorrido desde o desenvolvimento da escrita cuneiforme pelos sumérios, na antiga Mesopotâmia, os hieróglifos, pelos egípcios e a concepção de literatura como arte pelo filósofo grego Aristóteles demandou mais de três mil anos, antes de nossa era? Muito tempo, não é mesmo.



Bom julguei interessante essa abordagem, como preâmbulo para o que pretendo apontar a partir daqui. Então vamos lá.

Vocês já se perguntaram qual a possibilidade e a necessidade em se manter um diário? Muitos poderão até dizer que já fazem, outros que não tem interesse ou são indiferentes. Pois eu vou dizer algo a respeito. Aliás, antes de avançar minhas considerações, quero apontar um dos mais famosos diários do século XX. Ouçam o que diz:

“Tenho vontade de escrever e necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciência do que as pessoas”; e vai além,

“Para alguém como eu, é uma sensação singular escrever um diário. Não é só por nunca ter escrito, mas me vem à mente que, mais tarde, nem eu nem mais ninguém terá interesse nos desabafos de uma menina de treze anos”. Anne Frank

Bom, esse diário, por longo período permaneceu desaparecido, até que se tornar público. Claro que nem todos os diários terão esse direcionamento, podem ficar tranquilos.

Aliás, vocês sabiam que diários estão em alta na atualidade? Que diários constituem rico material literário. Ademais, olhar para si, escrever sobre si mesmo constitui processo terapêutico de grande valor tanto pessoal para profissionais que por ventura vierem necessitar.

Agora, já pensaram em tempo de pandemia escrever um? O que te impede?

Eu sempre os tive por perto. Agora mesmo estou resgatando meus recortes de família, entre fotos, registras de lembranças e mais. Amo essa forma de me expressar, pois para mim é uma terapia biográfica que posso adentrar num processo de autoconhecimento. Pensem nisso.

Continuemos então. Há semanas, quando iniciei essas gravações, lancei algumas proposições sobre leitura e suas implicações. Agora vocês entenderão que a importância em se criar e manter um diário é de suma importância para qualquer atividade que se venha desenvolver ou desempenhar na vida.

Para Albert Einsten “ a ciência nada mais era do que um refinamento do pensar diário”, e Oscar Wilde, escritor inglês jamais viajava sem se fazer acompanhar por seu diário. Assim, tantos mais. Bom, com certeza eu jamais saio sem meu caderno de anotações, nunca sei o que poderei encontrar para minhas anotações. 

Quem nunca ouviu dizer daqueles Diários de Classe que os professores carregavam consigo de sala em sala. Bom eu sempre julguei elegante por demais. Outro famoso Diário de Bordo em que anotações rígidas necessitam ser seguidas para que a viagem saia a contento.

Agora qual foi minha surpresa quando ao pesquisar algum subsídio ao tema me deparo com muitos jovens a colocarem experiências próprias quanto a confecção e manutenção de diários em suas vidas.

Outra coisa que me chamou atenção especial, foi a gama de opções desde simples cadernos até os mais sofisticados, trabalhados e confeccionados para inúmeros fins.

Bom, mediante isso, não há como dizer não veja utilidade alguma, pois que em algum momento da vida vocês serão convocados aos registros, num diário, numa agenda.

Lembram das anotações que sempre os oriento fazer? Pois então, tem todo um significado, pois que nossa memória nos trai e muito. Assim, pensemos que temos de escrever para não esquecer.

Agora temos de buscar conhecer e entender um pouco o processo de criação de um diário.

Primeiro necessito questionar: _ Afinal, qual a finalidade desse diário. Será pessoal, como um registro de memórias, acontecimentos do cotidiano? Será um diário do meu percurso profissional, como tarefas diárias, prioridades, metas, objetivos. Será para minhas leituras? Terá perfil de autoconhecimento para me auxiliar num processo terapêutico?

Saibam que para cada finalidade haverá uma estrutura diferenciada, pois que tratam de temas variados. Voltarei em outro momento. Aguardem, pois que o assunto é extenso e atraente. Enquanto isso façam suas próprias pesquisas, suas próprias indagações.


Percebam também que o diário em si já me expõe ao exercício de autoconhecimento, pois que ao me colocar diante das minhas prerrogativas estou dando voz ao meu eu se manifestar. Ademais, a prática diária me proporciona refletir o cotidiano, acumular ideias e pensamentos, aprimorar a técnica da escrita; além de significar ferramenta singular para um processo terapêutico, a partir da organização do meu próprio pensamento, como abordei.

Quando eu oriento para que tenham sempre um caderno de anotações em mãos é porque eu mesma sei o quanto me foi, me é e continuará sendo de vital importância os registros. Tenho acumulado muitas agendas, muitos cadernos – aliás eu gosto demais do formato caderno, hoje além de versáteis, as capas são muito convidativas, atraentes, bonitas. Também tenho a possibilidade de personalizar meu próprio diário, compondo e formatando uma estrutura ao meu gosto e prazer.  

Entendam que tudo é hábito e este é possível de se criar. Comecem hoje mesmo. Diários são muito versáteis e pessoais, assim, criem essa intimidade, criem vínculo emocional e verão o quanto eles podem ser amigos para sempre.   


FOLCLORE - V

   


acesse o vídeo













DO HOMEM DAS CAVERNAS AO VIRTUAL - IV

 

acesse o vídeo

Olá pessoal.

Nossas semanas transcorrem e cá estou novamente. Para quem não me conhece, meu nome é Inajá e faço para da equipe de professores Rasc, no polo São Carlos.

Bom aos poucos venho demonstrando, em breves falas, os benefícios, os propósitos e a importância da leitura em nossa vida.

Aliás, muitas vezes me sinto muito sozinha, como disse professora Ana Maria, ao chamar atenção para si, quanto a participação de vocês. Faço o mesmo, pois minhas gravações são solitárias em meu espaço de trabalho, mas, sei que as postagens em fios cibernéticos percorrem espaços inimagináveis. Pensem e me deem sinais. Comentem. Façam suas reflexões. Façam seus apartes.

Outra temática que julguei interessante este comentário, foi a indicação do livro Malala quer ir à escola, pela equipe Rasc, ante uma das postagens deste estudo que já alcança o quarto capítulo, por sinal ótimo tema para nossos dias em que nos encontramos distante de nossas salas de aulas presenciais. No caso de Malala, ela simplesmente era impedida de frequentar escola, pelo fato de ser mulher e sua cultura proíbe essa prática, ou proibia a partir dela. Outro ponto que devemos pensar e repensar em dias atuais, pois que, se não temos as tais salas presenciais, as virtuais podem alavancar o futuro que nos descortina horizonte tecnológico infinito. A partir desse breve aparte, deixo aqui interrogações para vocês tecerem suas próprias observações.

Bom, retomemos. Agora, se falamos também da invenção da imprensa, em 1450, porque não nos distanciarmos um pouco mais e voltarmos ao homem primitivo. O que ele deixou para nós.

Trago duas imagens distintas: numa homens curiosos e inventivos batem pedras e delas obtém o fogo, gerador de energia. Noutra imagem, mãos delicadas tocam fios cibernéticos invisíveis. O que os dois tem em particular. Bom eu imagino que a engenhosidade: os dois almejam marcar o momento, deixar sua marca, executar sua obra – aliás é nossa indicação de leitura para esta semana.

Imagino que a criatividade, inerente ao ser humano, sempre colocou ditou ao homem a necessidade de registrar sua passagem nesta terra.

Percebam que as pinturas em cavernas demonstram que o tempo não consumiu o registro. Que a criatividade e a engenhosidade permitiram que hoje pudéssemos estar a resgatar esses fatos para ilustrar nosso tema leitura.

Outro fator de suma importância é que temos de encarar a leitura como lei, pois que, em qualquer área do saber temos de colocá-la em prática.

Percebam então que do homem primitivo, com suas pinturas rupestres, aos e-books da atualidade, embora tempo significativo foi necessário para que tudo isso nos alcançasse, aliás, milhares de anos, em dias atuais o avanço se faz de maneira acelerada ao ponto de perguntarmos – onde iremos parar?

Assim, percebam que o conhecimento que não muito distante de nós demandava tempo significativo, cinquenta, cem, duzentos, trezentos anos, hoje dormimos com um celular em mãos e acordamos com outro. O conhecimento se tornou muito mais dinâmico, as informações requerem de nós atenção cada vez mais sutil.

As oportunidades tem de ser percebidas e requeridas ante nosso preparo para alcança-las. Recentemente a Rasc fez muitas contratações e, sem dúvida, muitos jovens se apresentaram, mas permaneceram aqueles que cumpriram as prerrogativas consideradas adequadas para o exercício de aprendizagem. Parabéns aos que se apresentaram e aos que foram selecionados.

Pois saibam que, segundo a indicação de leitura para este vídeo, o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella nos diz que “para ir da oportunidade ao êxito preciso enfrentar os medos e mudanças, romper com o mesmo e ter a capacidade de se antecipar”. Sem dúvida, incerteza, medo, mudança, sair do lugar comum, ansiar por novos ares, perspectivas de alargar horizonte permanecem dentro de cada um de nós desde o mais remoto ser primitivo, ao homem cibernético em nossa modernidade. Contudo, o que imagino deva imperar para que a posteridade possa nos reconhecer é que nosso trabalho tem de falar de nós e por nós, porque:  “todas as vezes que aquilo que você faz não permite que você se reconheça, seu trabalho se torna estranho a você”.

Por que afinal, como vimos nesse breve encontro, qual foi a obra deixada por nossos ancestrais primitivos e qual a obra que iremos deixar à nossa posteridade.

Que a leitura se torne lei para todos nós. Até mais.

 


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

DA PRENSA À IMPRENSA - III





Da prensa de Gutemberg em 1440 à imprensa, em dias atuais, o homem percorre caminho de grande florescer em todos os campos do conhecimento. 

O século XV marca um período singular na história da humanidade. As artes ganham formas e expressões excepcionais. As navegações ultrapassam linhas entre  mares e terras. 

Livros, podem ser, a partir de então, reproduzidos em larga escala. O homem percebe que a comunicação passa a ser de todos e não de uma minoria. 






Agora... Você sabia?






O alfabeto cunhado em chumbo formava verdadeiro exército, o qual, em mãos hábeis de artesãos da palavra, gradativamente davam voz a textos que se disseminavam entre ruas e becos, cruzavam fronteiras,  galgavam novos horizontes.

O livro se democratizava. Todos podiam ter acesso à leitura. A prensa de Gutemberg ultrapassaria séculos e alcançaria nossos dias, numa desenfreada transformação: dos tipos móveis ao raio laser o homem soube se impor perante o "haja" da criação.  





Assim é que, livros podem ser impressos em larga escala, a custos cada vez mais comercializáveis. 

A informação sai dos conventos, dos feudos, dos senhores dos monopólios, para alcançar a massa de uma sociedade menos favorecida.

O conhecimento passa galgar novas fronteiras, abrindo caminhos a comunicação que se torna flexível e permissível à instrução e educação pública.

O homem percebe nova fonte de se perpetuar à sua posteridade. Livros começam a ser editados em maiores escalas. Escritores saem de suas gavetas e ganham a visibilidade de um público cada vez mais leitor.


De 1450 aos nossos dias, mais de cinco séculos nos distanciam e perguntamos: 

- O que teria mudado desde que o homem desenvolveu sua primeira prensa com tipos móveis?

A cada qual a sua resposta, mas percebemos que todo avanço do homem, antes moroso, visivelmente em algumas décadas entre os séculos XX e XXI  ganham nova dimensão.

O homem se vê mergulhado numa tecnologia que o levará a desenvolver situações cada vez mais sutis em todas as áreas do saber.

E volto a perguntar:

- Onde essa era da informação e do conhecimento da nossa atualidade poderá nos encaminhar?

Entretanto, ainda encontramos pessoas motivadas a trabalhar com as mãos, a depositar seus pensamentos em folhas de papel, a se aventurar ao feito à mão.

Eis que a escritora Lygia Bojunga nos remete a esse olhar, com sua tentativa de retomar aos velhos hábitos desde a feitura do papel, ao texto à mão.

Eu contudo, não me abstenho dos meus cadernos, dos meus apontamentos, são eles que me dão a dimensão do meu dia a dia, do meu questionar entre a informação, o conhecimento. Leituras que me alcançam. Tudo isso faz parte desse universo entre livros a que desde cedo me vi envolvida.

Também a pesquisa me deu a dimensão de que ainda podemos encontrar gráficas e gráficos aos moldes Gutemberg, verdadeiros artesãos que sabem muito bem compor textos por meio dos tipos móveis de chumbo.

Eu mesma tive a grata oportunidade de trabalhar num jornal e acompanhar o árduo trabalho dos linotipistas. Não vou entrar nesse complexo universo neste agora. Vamos aguardar outra oportunidade.

Por este momento é o que passo, deixando com vocês o meu até mais. 


https://www.youtube.com/watch?v=XmUhEcKoNkg






    




segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

LEITURA e seus propósitos - II

PROJETO CIRCUITO LITERÁRIO 






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Na primeira vídeo aula falei e apontei alguns pontos sobre a leitura. 

Afinal o que é leitura. Percebemos assim que ler é uma ação, a qual demanda esforço, hábito e comprometimento. 

Ademais que sua importância e benefício são fatores imensuráveis para a formação do cidadão.

E culminamos com a frase de Monteiro Lobato de que uma Nação se faz com homens e livros. 


Bom... Agora, nesta segunda vídeo aula trago algumas dicas que, a mim são significativas e tem me orientado a prática da leitura de maneira prática e contundente. 

O que logo no início pode chamar atenção é a frase de Airton Ortiz, que é jornalista, escritor e fotógrafo e tem viajado o mundo o que lhe permite ser autor de 20 livros. Quem não gostaria de ter um currículo deste? Pois então. Mas o que ele diz é significativo, porque podemos ter sim esse cabedal de conhecimento, uma vez que "somos o resultado dos livros que lemos, das viagens que fazemos e das pessoas que amamos".

Não menos significativa a palavra de Steve Jobs ao dizer que precisamos apresentar às pessoas o que elas não sabem e devem saber, assim, estou eu aqui dividindo com vocês um pouco do conhecimento que adquiri e adquiro através dos livros e leituras. 


Primeiro, tenho de saber por que e para que devo me exercitar no ato de ler.

Percebo assim que leio para:

- estimular minha criatividade

- me divertir

- me inspirar

- me emocionar

- me informar

- me transformar e transformar o mundo ao meu redor

- me aproximar de povos e culturas

- me preparar para o estudo, para o trabalho e para a vida

- agregar conhecimento

- aperfeiçoar meu vocabulário

- avivar meu processo comunicativo

- instigar o processo criativo em mim


Segundo, que tomar posse do livro é uma arte.

Porque ler uma palavra é reconhecê-la. Que os melhores escritores, sem sombra de dúvida, são os melhores leitores.

Que personalizar o próprio livro é tomar posse de seu conteúdo e que essa prática é uma arte. 

À título ilustrativo, dia desses professor Mário Sergio Cortella, sendo questionado sobre o que seria arte, simplesmente disse o seguinte: 

"Arte é o que sai com você quando você deixa uma sala de espetáculo". 

Assim, ao colocar minhas impressões no livro, sublinhando frases e parágrafos, alinhando outros textos ao texto, trazendo páginas outras ao seu contexto, anotando, circulando, grifando, personalizo o livro o qual se torna meu instrumento de consulta, de estudo, de conhecimento.


Terceiro que é de suma importância a constância do hábito para com a leitura, pois que ela, a constância, vale mais do que a intensidade. De pouca valia se torna ler de uma única vez e retornar tempo depois. O interessante é um pouco por dia assim:

Tenha disciplina consigo

Escolha o tema - o universo informacional é vastíssimo e não temos acesso a todo produção global

Crie o hábito diário e permanente, com o tempo os resultados se farão perceptíveis

Leve sempre o consigo, no trabalho, na escola, em seus momentos de distração, pois que a ocasião certamente o encontrará

Estipule metas e procure cumpri-las

Busque participar de projetos de leitura, ou quem sabe até crie o seu próprio grupo - sem dúvida é prazeroso e estimulante

Distancie-se das comparações. Cada leitor tem seu próprio ritmo.  


Em quarto que o planejamento dá maior possibilidade e probabilidade para gerar essa constância sobre o ato de ler.

Ao fazer perguntas você terá mais recursos positivos para a criação do hábito e prática para a leitura.

Qual assunto pretendo me envolver ou preciso trabalhar neste momento, para que meus estudos se tornem mais produtivos, ou quem sabe temas técnicos para desenvolver trabalho mais adequado, enfim, seja seletivo ante o vasto universo da criação literária.

Quais livros pretendo ler? Interessante anotar essas informações, pois que elas são relevantes e produtivas.

Quantos livros pretendo ler neste mês. Afinal o planejamento comporta informações abundantes, assim, o quanto mais me inteirar de apontamentos, melhor será a condução da prática da leitura.

Quais dias afinal posso dispor?

Ademais, onde posso encontrar indicações para boas leituras. Bom aqui a ferramenta internet traz avalanche de boas orientações. Profissionais envolvidos com leitura e livros se esmeram na produção de vídeos, os quais podem ser selecionados. Seguir alguns desses internautas é aconselhável.

Assim, se bendito são os que semeiam livros... livros a mancheia, que o leitor possa gerar em si esse povo que pensa. 

Ademais se a leitura do mundo precede a leitura da palavra que sejam vocês esses leitores que consigam, ao olhar para uma palavra, para uma situação no cotidiano, interpretar, de maneira a mais reflexiva possível,  a sociedade em constante transformação.   

Espero que esses apontamentos possam avivar em vocês esse encontro salutar e prazeroso com a leitura.

Assim, até mais. 

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Acompanhe no you tube através do link abaixo

https://www.youtube.com/watch?v=Xy05CnqGVwM


  

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