texto de Inajá Martins de Almeida
Olá jovens. Vocês
já se acostumaram com a voz que chega à sua sala de estudos? Espero que sim e
peço perdão, pois que ainda teremos alguma jornada a cumprir. Portanto, vamos
buscar o melhor que a situação possa nos oferecer e seguir avante sem mágoas
nem rancores para adentrarmos ao tema desta semana - perdão.
O que me dizem?
Vamos encarar juntos?
Imagino que alguns
questionamentos, irão nos encontrar e mexer com nossas atitudes. Compor este
áudio/texto valeram-me boas reflexões. Almejo esse despertar em vocês também.
A matéria nos
propõe parâmetros, pistas, que norteiam a questão. Vamos segui-las.
A etimologia da
palavra remete ao latim perdonare como ação de perdoar. Movimento esse que
parte de alguém para outrem, ou até de si para consigo – porque o saber
perdoar-se por atitudes e atos, muitas vezes impensados, é imperativo também.
Reconhecer o ato do
perdão, tem significado relevante para sua prática, porque perdão também é um
ato de inteligência, uma vez que a mágoa, o ódio, o rancor faz muito mais mal a
quem o sente do que por quem se sente. O que me dizem sobre isso?
Lembram a imagem do
dedo acusador... Pois então, enquanto um aponta para nosso alvo, eis que três
se voltam para nós. E o que dizer de um que aponta para o alto. Não seria essa
a oportunidade de observarmos toda a questão de maneira singular?
Afinal, quantas
vezes devemos perdoar aquele que nos feriu. Seria por acaso sete vezes, ou
setenta vezes sete. Interessante não é mesmo?
Bom, eis que a matéria
salienta 4 verdades sobre o perdão. Vejamos:
Primeiro que o
perdão não é simplesmente uma escolha, porque como já o dissemos, o não perdoar
faz muito mal a quem não o exercita.
Já imaginaram
carregar um fardo pesado por toda uma existência, pelo simples fato da não
liberação do perdão alguém que por ventura tenha nos ofendido, nos magoado, ou
coisa e tal? Então pensemos nisso.
Em segundo lugar o
perdão não é um sentimento e sim uma decisão. Valer-se da própria vontade para
exercer o perdão, é quase que impossível, mas necessária.
A terceira verdade
diz que não devemos usar de hipocrisia, de falsidade para com o perdão, mas da
vontade plena, sincera, porque da mesma forma que perdoamos seremos perdoados,
não é o que nos foi ensinado?
Por fim, a quarta
verdade nos alerta que perdoar não é um ato de esquecimento, de amnésia, mas
sim uma atitude de não se ferir quando a lembrança de situação desagradável
vier à memória.
Outra questão
interessante que a matéria nos propõe, é a dinâmica de pegarmos em nossas mãos uma
bolinha e tentarmos bater palmas, sem a soltar. Seria fácil fazermos isso? Com
certeza não, porque a bolinha estaria atrapalhando.
Vocês podem então
me questionar, mas o que tem a ver a bolinha com o perdão? Pois então!
Se insistirmos em
não soltarmos a bolinha, que aqui representa a liberação do perdão, poderemos
passar uma existência adoecendo, remoendo mágoas e ressentimentos, perdendo a
oportunidade de desfrutar de uma vida plena de satisfação, de paz interior,
porque nosso maior patrimônio é a consciência tranquila, diz um sábio homem.
Fico por aqui. Até
mais.
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(530 palavras – tempo 5:09 - 04/09/2020)
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Este foi um ensaio descartado para edição em audio mas que ficará registrado neste blog
Olá jovens. Vocês
já se acostumaram com a voz que chega à sua sala de estudo? Espero que sim e
peço perdão, pois que ainda teremos alguma jornada a cumprir. Portanto, vamos
buscar o melhor que a situação possa nos oferecer e seguir avante sem mágoas,
nem rancores para adentrarmos ao tema desta semana - perdão. O que me dizem?
Vamos encarar juntos?
Imagino que alguns
questionamentos, irão nos encontrar e mexer com nossas atitudes. Compor este
áudio/texto valeram-me boas reflexões. Almejo esse despertar em vocês também.
A matéria nos
propõe pistas, parâmetros que norteiam a questão. Vamos segui-las.
A etimologia da
palavra remete ao latim perdonare como ação de perdoar. Movimento esse que
parte de alguém para outrem, ou até de si para consigo – porque o saber perdoar-se
por atitudes e atos, muitas vezes impensados, é imperativo.
Reconhecer o ato do
perdão, tem significado relevante para sua prática, porque perdão também é um
ato de inteligência, uma vez que a mágoa, o ódio, o rancor faz muito mais mal a
quem o sente do que por quem se sente. O que dizem sobre isso?
A matéria salienta
4 verdades sobre o perdão. Vejamos:
Primeiro que o
perdão não é simplesmente uma escolha, porque como já o dissemos, o não perdoar
faz muito mal a quem não o exercita. Já imaginaram carregar um fardo pesado por
toda uma existência, pelo simples fato da não liberação do perdão alguém que
por ventura tenha nos ofendido, nos magoado, ou coisa e tal? Então pensemos
nisso.
Em segundo lugar o
perdão não é um sentimento e sim uma decisão. Valer-se da própria vontade para
exercer o perdão, é quase que impossível.
A terceira verdade
diz que não devemos usar de hipocrisia, de falsidade para com o perdão, mas da
vontade plena, sincera, porque da mesma forma que perdoamos seremos perdoados,
não é o que nos foi ensinado?
Por fim, a quarta
verdade nos alerta que perdoar não é um ato de esquecimento, de amnésia, mas
sim uma atitude de não se ferir quando a lembrança de situação desagradável
vier à memória.
Será que paramos
para pensar sobre a importância do perdão e da oração para com aquele que nos
ofendeu?
Será que seríamos
capazes de orar por nossos desafetos?
Será que o perdão
se inicia quando a mágoa se transforma em oração, conforme nos escreve um
pensador? Vamos pensar com muita atenção nisso.
Ademais
Será que nossas
orações poderão ser atendidas se antes não buscarmos nos reconciliar com nossos
supostos inimigos?
Será que nossas
ofertas poderão ser recebidas antes que a reconciliação seja tratada?
Inclusive outro
ponto de vista nos impõe refletir atitudes em que uma ação gera reação entre
pessoas.
Quem ofendeu ou foi
ofendido? Onde foi gerado o mal que nos acometeu?
Bom agora
pressuponho que deu um nó na cabeça.
Como podemos
encontrar o fio da meada?
Quanto
questionamento uma palavra pode gerar não é mesmo?
Questão filosófica,
dirão alguns, religiosa, outros, eu contudo proponho sairmos um pouco da nossa
zona de conforto e recorrermos ao nosso caderno de anotações a tanto impasse.
Outra cena quero
apresentar, antes da minha fala final
“Pai, perdoa porque
não sabem o que fazem”. Estas palavras
foram ditas em quais circunstâncias, e por quem? Sabem me dizer? Temos noção
desse significado?
Bom, muitos me
dirão, mas eu não acredito em nada disso...
Sim questão de
escolha, pois também podemos passar uma existência adoecendo, remoendo mágoas e
ressentimentos, perdendo a oportunidade de desfrutar de uma vida plena de
satisfação, de paz interior, porque nosso maior patrimônio é a consciência
tranquila, diz um sábio homem.
Fico por aqui. Até
mais. (608 palavras tempo 5:40)