Trad. Claudia Gerpe duarte
Aquisição: Livraria R&R - Rodoviária São Carlos
R$12,00
Data: 30/03/2016
Data: 30/03/2016
Olá pessoal.
Digo a vocês que vamos
a escola para aprender a ler e a escrever – não é mesmo. Pois bem. Muitas vezes
concluímos nossos estudos regulamentares e mal sabemos ler, muito menos
escrever. Afinal. Por que isso ocorre se a criança, desde cedo, manifesta o
desejo de ler e de escrever, ainda que seja na terra. Já pensaram nisso? Já
observaram essa prática em vocês ou nas crianças ao seu redor?
Então vamos lá. Como
disse, vou falar um pouco sobre minha experiência pessoal. Desde infância eu
sempre quis ser professora. Nas brincadeiras eu era quem organizava uma
mesinha, cadeirinhas, lousa, giz. Bom também confesso a vocês que meus pais
estimulavam em mim essa prática.
O tempo passou, e não me tornei professora aos moldes que eu imaginava, mas sim bibliotecária. Os livros me eram fascinantes. Estantes repletas de livros para serem ordenados me serviram de apoio à minha formação desde casa, quando nossa biblioteca era admirável. Meu pai sempre teve muitos e muitos livros, além de os escrever também.
Agora, não pensem
vocês que o bibliotecário somente organiza livros. Claro que não, mas não vou
adentrar esse assunto, pois que o que almejo abordar para vocês é minha
experiência quanto a leitura e aonde ela pode nos encaminha.
Bom, imagino que se
lemos autores diversos, nosso desejo seja o de escrever como a um deles. Já
aconteceu isso com vocês? Bom, comigo diversas vezes. Sempre os tive em mira,
muito embora jamais tenha escrito um livro sequer, entretanto, tenho muitos
textos publicados na internet, assim como meus blogs pessoais.
Fechado então.
Selecionei um texto – O ato de ler – cuja inspiração me veio do livro do professor
Paulo Freire, quando em muitas passagens me vi também a escrever na terra, tal
ele.
Estava fechado então.
O texto me valeu cinco páginas datilografadas em papel sulfite, quase quatro
mil palavras. Digo a vocês que também muita pesquisa, pois que coloquei também
citações que julguei relevante ao texto.
O interessante disso tudo foi que o que aconteceu depois. Num agosto de 2005, o ENEM daquele ano faz menção ao meu texto, para a redação
A repercussão foi
grande, tanto no site do amigo Scortecci, quanto de uma revista do sul do país
que publicou o artigo na íntegra. Também valeu muitas publicações em sites
diversas, objeto de estudo em livros de sociologia e tantos que nem sempre
podemos alcançar.
Assim, quando em falas iniciais sobre leitura, disse a vocês que não sabemos aonde a leitura irá nos encaminhar, digo também que a escrita nos liberta, além de participar ativamente do nosso processo de autoaprendizagem.
Olá pessoal. Vocês já imaginaram o quanto a literatura nos
direciona a muitas possibilidades? Que o homem primitivo já trazia em si uma
construção literária por meio das pinturas rupestres, aquelas em cavernas, e
que a criatividade, a arte e a comunicação sempre caminharam lado a lado? Pois
então.
Bom julguei interessante essa abordagem, como preâmbulo para o que pretendo apontar a partir daqui. Então vamos lá.
Vocês já se perguntaram qual a possibilidade e a necessidade em se manter um diário? Muitos poderão até dizer que já fazem, outros que não tem interesse ou são indiferentes. Pois eu vou dizer algo a respeito. Aliás, antes de avançar minhas considerações, quero apontar um dos mais famosos diários do século XX. Ouçam o que diz:
“Tenho vontade de escrever e necessidade ainda maior de
desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciência do que
as pessoas”; e vai além,
“Para alguém como eu, é uma sensação singular escrever um
diário. Não é só por nunca ter escrito, mas me vem à mente que, mais tarde, nem
eu nem mais ninguém terá interesse nos desabafos de uma menina de treze anos”.
Anne Frank
Bom, esse diário, por longo período permaneceu desaparecido,
até que se tornar público. Claro que nem todos os diários terão esse
direcionamento, podem ficar tranquilos.
Aliás, vocês sabiam que diários estão em alta na atualidade?
Que diários constituem rico material literário. Ademais, olhar para si,
escrever sobre si mesmo constitui processo terapêutico de grande valor tanto
pessoal para profissionais que por ventura vierem necessitar.
Agora, já pensaram em tempo de pandemia escrever um? O que te impede?
Eu sempre os tive por perto. Agora mesmo estou resgatando
meus recortes de família, entre fotos, registras de lembranças e mais. Amo essa
forma de me expressar, pois para mim é uma terapia biográfica que posso
adentrar num processo de autoconhecimento. Pensem nisso.
Continuemos então. Há semanas, quando iniciei essas
gravações, lancei algumas proposições sobre leitura e suas implicações. Agora
vocês entenderão que a importância em se criar e manter um diário é de suma
importância para qualquer atividade que se venha desenvolver ou desempenhar na
vida.
Para Albert Einsten “ a ciência nada mais era do que um
refinamento do pensar diário”, e Oscar Wilde, escritor inglês jamais viajava
sem se fazer acompanhar por seu diário. Assim, tantos mais. Bom, com certeza eu
jamais saio sem meu caderno de anotações, nunca sei o que poderei encontrar
para minhas anotações.
Quem nunca ouviu dizer daqueles Diários de Classe que os professores carregavam consigo de sala em sala. Bom eu sempre julguei elegante por demais. Outro famoso Diário de Bordo em que anotações rígidas necessitam ser seguidas para que a viagem saia a contento.
Agora qual foi minha surpresa quando ao pesquisar algum
subsídio ao tema me deparo com muitos jovens a colocarem experiências próprias
quanto a confecção e manutenção de diários em suas vidas.
Outra coisa que me chamou atenção especial, foi a gama de
opções desde simples cadernos até os mais sofisticados, trabalhados e
confeccionados para inúmeros fins.
Bom, mediante isso, não há como dizer não veja utilidade
alguma, pois que em algum momento da vida vocês serão convocados aos registros,
num diário, numa agenda.
Lembram das anotações que sempre os oriento fazer? Pois
então, tem todo um significado, pois que nossa memória nos trai e muito. Assim,
pensemos que temos de escrever para não esquecer.
Agora temos de buscar conhecer e entender um pouco o
processo de criação de um diário.
Primeiro necessito questionar: _ Afinal, qual a finalidade
desse diário. Será pessoal, como um registro de memórias, acontecimentos do cotidiano?
Será um diário do meu percurso profissional, como tarefas diárias, prioridades,
metas, objetivos. Será para minhas leituras? Terá perfil de autoconhecimento
para me auxiliar num processo terapêutico?
Saibam que para cada finalidade haverá uma estrutura
diferenciada, pois que tratam de temas variados. Voltarei em outro momento.
Aguardem, pois que o assunto é extenso e atraente. Enquanto isso façam suas
próprias pesquisas, suas próprias indagações.
Quando eu oriento para que tenham sempre um caderno de
anotações em mãos é porque eu mesma sei o quanto me foi, me é e continuará
sendo de vital importância os registros. Tenho acumulado muitas agendas, muitos
cadernos – aliás eu gosto demais do formato caderno, hoje além de versáteis, as
capas são muito convidativas, atraentes, bonitas. Também tenho a possibilidade
de personalizar meu próprio diário, compondo e formatando uma estrutura ao meu
gosto e prazer.
Entendam que tudo é hábito e este é possível de se criar.
Comecem hoje mesmo. Diários são muito versáteis e pessoais, assim, criem essa
intimidade, criem vínculo emocional e verão o quanto eles podem ser amigos para
sempre.
acesse o vídeo
Olá pessoal.
Nossas semanas transcorrem e cá estou novamente. Para quem
não me conhece, meu nome é Inajá e faço para da equipe de professores Rasc, no
polo São Carlos.
Bom aos poucos venho demonstrando, em breves falas, os
benefícios, os propósitos e a importância da leitura em nossa vida.
Aliás, muitas vezes me sinto muito sozinha, como disse
professora Ana Maria, ao chamar atenção para si, quanto a participação de
vocês. Faço o mesmo, pois minhas gravações são solitárias em meu espaço de
trabalho, mas, sei que as postagens em fios cibernéticos percorrem espaços inimagináveis.
Pensem e me deem sinais. Comentem. Façam suas reflexões. Façam seus apartes.
Outra temática que julguei interessante este comentário, foi
a indicação do livro Malala quer ir à escola, pela equipe Rasc, ante uma das
postagens deste estudo que já alcança o quarto capítulo, por sinal ótimo tema
para nossos dias em que nos encontramos distante de nossas salas de aulas
presenciais. No caso de Malala, ela simplesmente era impedida de frequentar
escola, pelo fato de ser mulher e sua cultura proíbe essa prática, ou proibia a
partir dela. Outro ponto que devemos pensar e repensar em dias atuais, pois
que, se não temos as tais salas presenciais, as virtuais podem alavancar o
futuro que nos descortina horizonte tecnológico infinito. A partir desse breve
aparte, deixo aqui interrogações para vocês tecerem suas próprias observações.
Bom, retomemos. Agora, se falamos também da invenção da
imprensa, em 1450, porque não nos distanciarmos um pouco mais e voltarmos ao
homem primitivo. O que ele deixou para nós.
Imagino que a criatividade, inerente ao ser humano, sempre
colocou ditou ao homem a necessidade de registrar sua passagem nesta terra.
Percebam que as pinturas em cavernas demonstram que o tempo
não consumiu o registro. Que a criatividade e a engenhosidade permitiram que
hoje pudéssemos estar a resgatar esses fatos para ilustrar nosso tema leitura.
Outro fator de suma importância é que temos de encarar a
leitura como lei, pois que, em qualquer área do saber temos de colocá-la em
prática.
Percebam então que do homem primitivo, com suas pinturas
rupestres, aos e-books da atualidade, embora tempo significativo foi necessário
para que tudo isso nos alcançasse, aliás, milhares de anos, em dias atuais o
avanço se faz de maneira acelerada ao ponto de perguntarmos – onde iremos
parar?
Assim, percebam que o conhecimento que não muito distante de nós demandava tempo significativo, cinquenta, cem, duzentos, trezentos anos, hoje dormimos com um celular em mãos e acordamos com outro. O conhecimento se tornou muito mais dinâmico, as informações requerem de nós atenção cada vez mais sutil.
As oportunidades tem de ser percebidas e requeridas ante
nosso preparo para alcança-las. Recentemente a Rasc fez muitas contratações e,
sem dúvida, muitos jovens se apresentaram, mas permaneceram aqueles que
cumpriram as prerrogativas consideradas adequadas para o exercício de
aprendizagem. Parabéns aos que se apresentaram e aos que foram selecionados.
Pois saibam que, segundo a indicação de leitura para este vídeo, o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella nos diz que “para ir da oportunidade ao êxito preciso enfrentar os medos e mudanças, romper com o mesmo e ter a capacidade de se antecipar”. Sem dúvida, incerteza, medo, mudança, sair do lugar comum, ansiar por novos ares, perspectivas de alargar horizonte permanecem dentro de cada um de nós desde o mais remoto ser primitivo, ao homem cibernético em nossa modernidade. Contudo, o que imagino deva imperar para que a posteridade possa nos reconhecer é que nosso trabalho tem de falar de nós e por nós, porque: “todas as vezes que aquilo que você faz não permite que você se reconheça, seu trabalho se torna estranho a você”.
Por que afinal, como vimos nesse breve encontro, qual foi a
obra deixada por nossos ancestrais primitivos e qual a obra que iremos deixar à
nossa posteridade.
Que a leitura se torne lei para todos nós. Até mais.
O século XV marca um período singular na história da humanidade. As artes ganham formas e expressões excepcionais. As navegações ultrapassam linhas entre mares e terras.
Livros, podem ser, a partir de então, reproduzidos em larga escala. O homem percebe que a comunicação passa a ser de todos e não de uma minoria.
O alfabeto cunhado em chumbo formava verdadeiro exército, o qual, em mãos hábeis de artesãos da palavra, gradativamente davam voz a textos que se disseminavam entre ruas e becos, cruzavam fronteiras, galgavam novos horizontes.
O livro se democratizava. Todos podiam ter acesso à leitura. A prensa de Gutemberg ultrapassaria séculos e alcançaria nossos dias, numa desenfreada transformação: dos tipos móveis ao raio laser o homem soube se impor perante o "haja" da criação.
Assim é que, livros podem ser impressos em larga escala, a custos cada vez mais comercializáveis.
A informação sai dos conventos, dos feudos, dos senhores dos monopólios, para alcançar a massa de uma sociedade menos favorecida.
O conhecimento passa galgar novas fronteiras, abrindo caminhos a comunicação que se torna flexível e permissível à instrução e educação pública.
O homem percebe nova fonte de se perpetuar à sua posteridade. Livros começam a ser editados em maiores escalas. Escritores saem de suas gavetas e ganham a visibilidade de um público cada vez mais leitor.
De 1450 aos nossos dias, mais de cinco séculos nos distanciam e perguntamos:
A cada qual a sua resposta, mas percebemos que todo avanço do homem, antes moroso, visivelmente em algumas décadas entre os séculos XX e XXI ganham nova dimensão.
O homem se vê mergulhado numa tecnologia que o levará a desenvolver situações cada vez mais sutis em todas as áreas do saber.
E volto a perguntar:
- Onde essa era da informação e do conhecimento da nossa atualidade poderá nos encaminhar?
Entretanto, ainda encontramos pessoas motivadas a trabalhar com as mãos, a depositar seus pensamentos em folhas de papel, a se aventurar ao feito à mão.
Eis que a escritora Lygia Bojunga nos remete a esse olhar, com sua tentativa de retomar aos velhos hábitos desde a feitura do papel, ao texto à mão.
Eu contudo, não me abstenho dos meus cadernos, dos meus apontamentos, são eles que me dão a dimensão do meu dia a dia, do meu questionar entre a informação, o conhecimento. Leituras que me alcançam. Tudo isso faz parte desse universo entre livros a que desde cedo me vi envolvida.
Também a pesquisa me deu a dimensão de que ainda podemos encontrar gráficas e gráficos aos moldes Gutemberg, verdadeiros artesãos que sabem muito bem compor textos por meio dos tipos móveis de chumbo.
Eu mesma tive a grata oportunidade de trabalhar num jornal e acompanhar o árduo trabalho dos linotipistas. Não vou entrar nesse complexo universo neste agora. Vamos aguardar outra oportunidade.
Por este momento é o que passo, deixando com vocês o meu até mais.
https://www.youtube.com/watch?v=XmUhEcKoNkg
Afinal o que é leitura. Percebemos assim que ler é uma ação, a qual demanda esforço, hábito e comprometimento.
Ademais que sua importância e benefício são fatores imensuráveis para a formação do cidadão.
E culminamos com a frase de Monteiro Lobato de que uma Nação se faz com homens e livros.
Bom... Agora, nesta segunda vídeo aula trago algumas dicas que, a mim são significativas e tem me orientado a prática da leitura de maneira prática e contundente.
O que logo no início pode chamar atenção é a frase de Airton Ortiz, que é jornalista, escritor e fotógrafo e tem viajado o mundo o que lhe permite ser autor de 20 livros. Quem não gostaria de ter um currículo deste? Pois então. Mas o que ele diz é significativo, porque podemos ter sim esse cabedal de conhecimento, uma vez que "somos o resultado dos livros que lemos, das viagens que fazemos e das pessoas que amamos".
Não menos significativa a palavra de Steve Jobs ao dizer que precisamos apresentar às pessoas o que elas não sabem e devem saber, assim, estou eu aqui dividindo com vocês um pouco do conhecimento que adquiri e adquiro através dos livros e leituras.
Percebo assim que leio para:
- estimular minha criatividade
- me divertir
- me inspirar
- me emocionar
- me informar
- me transformar e transformar o mundo ao meu redor
- me aproximar de povos e culturas
- me preparar para o estudo, para o trabalho e para a vida
- agregar conhecimento
- aperfeiçoar meu vocabulário
- avivar meu processo comunicativo
- instigar o processo criativo em mim
Segundo, que tomar posse do livro é uma arte.
Porque ler uma palavra é reconhecê-la. Que os melhores escritores, sem sombra de dúvida, são os melhores leitores.
Que personalizar o próprio livro é tomar posse de seu conteúdo e que essa prática é uma arte.
À título ilustrativo, dia desses professor Mário Sergio Cortella, sendo questionado sobre o que seria arte, simplesmente disse o seguinte:
"Arte é o que sai com você quando você deixa uma sala de espetáculo".
Assim, ao colocar minhas impressões no livro, sublinhando frases e parágrafos, alinhando outros textos ao texto, trazendo páginas outras ao seu contexto, anotando, circulando, grifando, personalizo o livro o qual se torna meu instrumento de consulta, de estudo, de conhecimento.
Terceiro que é de suma importância a constância do hábito para com a leitura, pois que ela, a constância, vale mais do que a intensidade. De pouca valia se torna ler de uma única vez e retornar tempo depois. O interessante é um pouco por dia assim:
Tenha disciplina consigo
Escolha o tema - o universo informacional é vastíssimo e não temos acesso a todo produção global
Crie o hábito diário e permanente, com o tempo os resultados se farão perceptíveis
Leve sempre o consigo, no trabalho, na escola, em seus momentos de distração, pois que a ocasião certamente o encontrará
Estipule metas e procure cumpri-las
Busque participar de projetos de leitura, ou quem sabe até crie o seu próprio grupo - sem dúvida é prazeroso e estimulante
Distancie-se das comparações. Cada leitor tem seu próprio ritmo.
Em quarto que o planejamento dá maior possibilidade e probabilidade para gerar essa constância sobre o ato de ler.
Ao fazer perguntas você terá mais recursos positivos para a criação do hábito e prática para a leitura.
Qual assunto pretendo me envolver ou preciso trabalhar neste momento, para que meus estudos se tornem mais produtivos, ou quem sabe temas técnicos para desenvolver trabalho mais adequado, enfim, seja seletivo ante o vasto universo da criação literária.
Quais livros pretendo ler? Interessante anotar essas informações, pois que elas são relevantes e produtivas.
Quantos livros pretendo ler neste mês. Afinal o planejamento comporta informações abundantes, assim, o quanto mais me inteirar de apontamentos, melhor será a condução da prática da leitura.
Quais dias afinal posso dispor?
Ademais, onde posso encontrar indicações para boas leituras. Bom aqui a ferramenta internet traz avalanche de boas orientações. Profissionais envolvidos com leitura e livros se esmeram na produção de vídeos, os quais podem ser selecionados. Seguir alguns desses internautas é aconselhável.
Assim, se bendito são os que semeiam livros... livros a mancheia, que o leitor possa gerar em si esse povo que pensa.
Ademais se a leitura do mundo precede a leitura da palavra que sejam vocês esses leitores que consigam, ao olhar para uma palavra, para uma situação no cotidiano, interpretar, de maneira a mais reflexiva possível, a sociedade em constante transformação.
Espero que esses apontamentos possam avivar em vocês esse encontro salutar e prazeroso com a leitura.
Assim, até mais.
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Acompanhe no you tube através do link abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=Xy05CnqGVwM
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PROJETO CIRCUITO LITERÁRIO
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O ano de 2021 se inicia com grandes desafios: aulas remotas, on line. Home offices a todo vapor compactuando com professores que, a distância se irmanam para compor o conteúdo.
Assim é que a mim o tema Leitura figura como inspirador, ao mesmo tempo desafiador e a ele me lanço com grande esmero, expectativa e satisfação.
O texto, aos poucos vai compondo títulos, subtítulos, observados objetivos.
A primeira lembrança que me vem a mente, a título de ilustração, foi o tempo que se conta em dez anos, desde meu primeiro contato com sr. João Lunardelli, a expectativa da sala de aula, os jovens que aos poucos foram preenchendo o espaço, naquela época, ocupado por apenas duas jovens.
Em pouco tempo o espaço seria insuficiente e passaríamos a ocupar o salão térreo, assim como um amplo salão de conferências da prefeitura municipal de São Carlos, cedido a eventos. Muitas ocasiões lá estávamos nós.
Mas afinal, o que é leitura?
Bom... Leitura é uma ação, é um ato. É o ato de ler, de aprender o conteúdo do texto.
"Ler é romper barreiras, quebras limites, ultrapassar frontes; olhar além do que os nossos olhos possam enxergar". Inajá Martins de Almeida
Ler é interagir com o texto.
Ler vai muito além da alfabetização.
Ler também vai além do próprio texto, quando nos apossamos da leitura e nos tornamos partícipes da autoria do texto.
Porque: